domingo, dezembro 31, 2006
quinta-feira, dezembro 28, 2006
"Esperar nunca foi o forte dele. Mas o chá de frutos do bosque e o livro fizeram com que o atraso dela se tornasse tolerável. As estranhas figuras da cidade desfilavam do outro lado do vidro, na fria tarde ensolarada... Uma mensagem no telemóvel anunciava a sua chegada e ele dirigiu o olhar para a porta. Ela chegava com o sorriso largo e a desculpa preparada. Ele perdoou porque não resiste nem à beleza nem à simpatia, quanto mais quando se juntam...
A conversa fluiu calma, espirituosa. O humor picante dos dois fazia com que os olhos ríssem tanto como os lábios. Sabiam o quando lhes apetecia experimentar o sabor um do outro, mas não se devem queimar etapas. As biografias descritas, os planos enunciados, as horas passando. Chegou o momento inadiável da partida dela. Sim, ele sabia que haveria um "depois". Mas queria que ela tivesse um "agora". Acompanhou-a até ao carro e entrou. Deixou-a ligar o carro. As palavras que saíram da boca pouco significaram comparando com a troca de olhares. Uma fracção de segundo e estavam já perdidos num longo e profundo beijo. A partida dela teria o atraso da sua chegada..."
Ficção ou realidade?
A conversa fluiu calma, espirituosa. O humor picante dos dois fazia com que os olhos ríssem tanto como os lábios. Sabiam o quando lhes apetecia experimentar o sabor um do outro, mas não se devem queimar etapas. As biografias descritas, os planos enunciados, as horas passando. Chegou o momento inadiável da partida dela. Sim, ele sabia que haveria um "depois". Mas queria que ela tivesse um "agora". Acompanhou-a até ao carro e entrou. Deixou-a ligar o carro. As palavras que saíram da boca pouco significaram comparando com a troca de olhares. Uma fracção de segundo e estavam já perdidos num longo e profundo beijo. A partida dela teria o atraso da sua chegada..."
Ficção ou realidade?
domingo, dezembro 24, 2006
(continuação)
É engraçado mas na minha vida só tive uma relação que evoluiu de amizade para amor. Verdade seja dita, foi a que mais durou! Não sei se era por já nos conhecermos muito bem antes, o entendimento foi fácil. Saudável ou não, foram três anos e meio sem discussões sérias. Mas também tenho de confessar que não foi a relação com mais desejo ou paixão. Não, essas foram aquelas nascidas de um primeiro encontro, um olhar, um tempo de sedução, um avanço e recuo de parte a parte, um arriscar mútuo. Uma cumplicidade que cresce sem se misturar com amizade...
Falo na amizade, porque mesmo nas amizades coloridas, há um momento decisivo. Aquele momento em que a cumplicidade e a pimenta se encontram. Se for possível estar com uma pessoa num cinema, num jantar ou na cama com a mesma intimidade, temos então a amizade colorida perfeita. Se daí é possivel evoluir para namoro? Sim, se nenhum tiver a prerrogativa de não se apaixonar...
Como é Natal e apetece provocar todas as pessoas que me criticaram por isto, aqui deixo um presente natalício...
É engraçado mas na minha vida só tive uma relação que evoluiu de amizade para amor. Verdade seja dita, foi a que mais durou! Não sei se era por já nos conhecermos muito bem antes, o entendimento foi fácil. Saudável ou não, foram três anos e meio sem discussões sérias. Mas também tenho de confessar que não foi a relação com mais desejo ou paixão. Não, essas foram aquelas nascidas de um primeiro encontro, um olhar, um tempo de sedução, um avanço e recuo de parte a parte, um arriscar mútuo. Uma cumplicidade que cresce sem se misturar com amizade...
Falo na amizade, porque mesmo nas amizades coloridas, há um momento decisivo. Aquele momento em que a cumplicidade e a pimenta se encontram. Se for possível estar com uma pessoa num cinema, num jantar ou na cama com a mesma intimidade, temos então a amizade colorida perfeita. Se daí é possivel evoluir para namoro? Sim, se nenhum tiver a prerrogativa de não se apaixonar...
Como é Natal e apetece provocar todas as pessoas que me criticaram por isto, aqui deixo um presente natalício...
sábado, dezembro 23, 2006
Já ouvi algumas vezes, não necessariamente a mim, a frase: "Não me podes impedir de me apaixonar por ti!". Muito bem! De facto, a prerrogativa de apaixonar por alguém é um direito que assiste a qualquer um. Diz-se que não se escolhe a pessoa por quem nos apaixonamos e que devemos seguir os nossos sentimentos. Pois bem, e o contrário? DEfendo a existência da prerrogativa de não me apaixonar. De querer viver a vida, de estar com alguém sem ter a pressão de dizer que a amo. Devo precisar que quando digo não apixonar não quer dizer que não há paixão. Quero dizer que não há aquele amor transcendente. Porque parece que cada relação que começamos tem de ser para sempre. Aprendi que o "para sempre" é feito de cada dia! E que é possivel ter uma relação fantástica sem a pressão da duração.
Há quem defenda que apaixonar tem de ser de ínicio. Gosto de acreditar que primeiro há a atracção (ou identificação ou química), depois há o conhecimento e o envolvimento. Não é possível haver paixão ou amor à primeira vista. São sentimentos evolutivos. Assim como amor/paixão não acaba num dia, vai acabando ao longo do tempo...
PS- É bom estarmos sem nos apaixonarmos durante um tempo! Assim damos mais valor a esse sentimento...
(continua...)
Há quem defenda que apaixonar tem de ser de ínicio. Gosto de acreditar que primeiro há a atracção (ou identificação ou química), depois há o conhecimento e o envolvimento. Não é possível haver paixão ou amor à primeira vista. São sentimentos evolutivos. Assim como amor/paixão não acaba num dia, vai acabando ao longo do tempo...
PS- É bom estarmos sem nos apaixonarmos durante um tempo! Assim damos mais valor a esse sentimento...
(continua...)
sexta-feira, dezembro 22, 2006
Um destes dias fui ver o filme The Holiday que merece ser comentado...
Não é um clássico de amor como o Casablanca, mas também não é de todo uma lamechice pegada. É um filme de personagens algo caricaturais, mas ainda assim verosímeis! Detenho-me nas personagens masculinas porque são as que me interessa descrever.
(Quem quer ver o filme, não leia o resto)!!!
Jude Law surge no filme como um solteirão boémio, que conhece uma mulher bonita, depois desta trocar de casa temporariamente com a sua irmã. Apesar de ambos saberem que a relação é curta (já que a troca só dura 15 dias), decidem arriscar na premissa de não se apaixonarem. Pois, mas nem sempre conseguimos desligar o botão do amor. Surge então a verdade que ele é viúvo com duas filhas pequenas. Se já sentimos alguma simpatia por ele (Jude Law é exímio a fazer de charmoso sedutor), depois de o vermos na figura de pai, é impossível não olhar para o lado no cinema e ver as mulheres completamente derretidas por ele. É normal! Apesar de, como ele diz, trazer "bagagem" (as duas filhas, sobretudo a mais nova, é a fofura em forma humana), qualquer mulher não resistiria a um homem que só aparenta ter qualidades. O filme peca por não mostrar qualquer defeito nele. Tornaria-o mais humano, mais possível. Porque até admitir que chora como um bébé (com um livro, com um filme, com uma música, com uma separação), joga a seu favor...
Por outro lado, temos Jack Black. Em LA, ele é um compositor de bandas sonoras que namora uma bela actriz. Desde o primeiro momento que o vemos, sabemos que o "desastre" (fim do namoro) vai acontecer. E é já com isso no pensamento que o vemos conhecer a irmã de Jude Law. Sabemos que o vento de Santa Ana que os envolve quando se conhecem é um prenúncio de sentimentos mais fortes. É sem surpresa que vamos acompanhando a sua loucura e a sua tristeza quando o inevitável acontece. Depois é a sucessão de pequenos passos: a criação da música para a inglesa que o começa a conquistar, a renúncia à ex-namorada quando ela pede para voltar, a vontade de visitar Londres para estar com ela, etc... Mais uma vez, é uma personagem que nos conquista com aquele pensamento: "Porque é que os bonzinhos se apaixonam pelas mulheres erradas?"
Mas a personagem que verdadeiramente me conquistou é a de Eli Wallach. Ele aparece-nos como um idoso amparado por uma enfermeira a atravessar o passeio. Depois vemo-lo perdido na estrada sem saber o caminho para casa e imediatamente pensamos nele como um doente com Ahlzeimer. Mas a realidade é outra. Ele era um argumentista de cinema (um dos melhores) que chegou a Hollywood quando a magia de Hollywood, do cinema e dos amores era ainda mais genuína. Quando não haviam blockbusters, box offices, efeitos especiaism amores de plástico! Quando o amor era um olhar, uma palavra, um toque, um encontro perfeito ("meet cute"). Escrever um argumento era escrever um livro, não um conjunto de frases a acompanhar as imagens. As mulheres sao precisavam de ser ícones de beleza, precivam de ter garra. Aquela força que emana de dentro, aquele brilho natural, aquele olhar que nos aprisiona. Era essa a mulher que ele encontrou. A mulher que foi sempre a sua musa e quando morreu, ele não mais encontrou. A homenagem que lhe é feita no filme, um argumentista dos antigos, é um tributo a um tempo que não existe mais (mais idílico, sonhador, romântico, idealista) mas onde teimamos em querer voltar...
Três personagens diferentes, três personagens que nos provocam simpatia. Três homens com a sua magia. Três personagens inventados por uma mulher com todas as condições para serem três boas interpretações...
PS- O papel de Jude Law foi pensado para Hugh Grant, mas acho que ficou a ganhar...
Não é um clássico de amor como o Casablanca, mas também não é de todo uma lamechice pegada. É um filme de personagens algo caricaturais, mas ainda assim verosímeis! Detenho-me nas personagens masculinas porque são as que me interessa descrever.
(Quem quer ver o filme, não leia o resto)!!!
Jude Law surge no filme como um solteirão boémio, que conhece uma mulher bonita, depois desta trocar de casa temporariamente com a sua irmã. Apesar de ambos saberem que a relação é curta (já que a troca só dura 15 dias), decidem arriscar na premissa de não se apaixonarem. Pois, mas nem sempre conseguimos desligar o botão do amor. Surge então a verdade que ele é viúvo com duas filhas pequenas. Se já sentimos alguma simpatia por ele (Jude Law é exímio a fazer de charmoso sedutor), depois de o vermos na figura de pai, é impossível não olhar para o lado no cinema e ver as mulheres completamente derretidas por ele. É normal! Apesar de, como ele diz, trazer "bagagem" (as duas filhas, sobretudo a mais nova, é a fofura em forma humana), qualquer mulher não resistiria a um homem que só aparenta ter qualidades. O filme peca por não mostrar qualquer defeito nele. Tornaria-o mais humano, mais possível. Porque até admitir que chora como um bébé (com um livro, com um filme, com uma música, com uma separação), joga a seu favor...
Por outro lado, temos Jack Black. Em LA, ele é um compositor de bandas sonoras que namora uma bela actriz. Desde o primeiro momento que o vemos, sabemos que o "desastre" (fim do namoro) vai acontecer. E é já com isso no pensamento que o vemos conhecer a irmã de Jude Law. Sabemos que o vento de Santa Ana que os envolve quando se conhecem é um prenúncio de sentimentos mais fortes. É sem surpresa que vamos acompanhando a sua loucura e a sua tristeza quando o inevitável acontece. Depois é a sucessão de pequenos passos: a criação da música para a inglesa que o começa a conquistar, a renúncia à ex-namorada quando ela pede para voltar, a vontade de visitar Londres para estar com ela, etc... Mais uma vez, é uma personagem que nos conquista com aquele pensamento: "Porque é que os bonzinhos se apaixonam pelas mulheres erradas?"
Mas a personagem que verdadeiramente me conquistou é a de Eli Wallach. Ele aparece-nos como um idoso amparado por uma enfermeira a atravessar o passeio. Depois vemo-lo perdido na estrada sem saber o caminho para casa e imediatamente pensamos nele como um doente com Ahlzeimer. Mas a realidade é outra. Ele era um argumentista de cinema (um dos melhores) que chegou a Hollywood quando a magia de Hollywood, do cinema e dos amores era ainda mais genuína. Quando não haviam blockbusters, box offices, efeitos especiaism amores de plástico! Quando o amor era um olhar, uma palavra, um toque, um encontro perfeito ("meet cute"). Escrever um argumento era escrever um livro, não um conjunto de frases a acompanhar as imagens. As mulheres sao precisavam de ser ícones de beleza, precivam de ter garra. Aquela força que emana de dentro, aquele brilho natural, aquele olhar que nos aprisiona. Era essa a mulher que ele encontrou. A mulher que foi sempre a sua musa e quando morreu, ele não mais encontrou. A homenagem que lhe é feita no filme, um argumentista dos antigos, é um tributo a um tempo que não existe mais (mais idílico, sonhador, romântico, idealista) mas onde teimamos em querer voltar...
Três personagens diferentes, três personagens que nos provocam simpatia. Três homens com a sua magia. Três personagens inventados por uma mulher com todas as condições para serem três boas interpretações...
PS- O papel de Jude Law foi pensado para Hugh Grant, mas acho que ficou a ganhar...
segunda-feira, dezembro 18, 2006
domingo, dezembro 17, 2006
quinta-feira, dezembro 14, 2006
O fim de um blog entristece-me sempre. O fim de um blog meu, deixa-me ainda pior. Se aqui neste espaço falo mais coma cabeça, foi neste local que mais falei com o coração. Foi o meu primeiro blog! O blog onde mais me dei. Onde mais me expus. Pode não ser definitivo mas é um fim...
quarta-feira, dezembro 13, 2006
Acabou o tempo de antena da menina que animou este blog por uns dias! Quem não sabe ser moderado que continue a mandar curriculos e pode ser que acabe na caixa do Feira Nova ou do Continente. A partir de hoje este blog tem comment moderation! Assim quando vir na minha caixa de correio o nome da menina em questão, simplesmente apagarei o mail e comment. Se é uma questão de ego ou de ditadura, já me estou pouco a borrifar... Não tenho saco para criancices nem para pessoas frustradas que ainda só fizeram a porcaria de um estágio e já pensam que mudaram o mundo. Tenho pena do namorado (se é que alguém a atura) porque levar com tanta acidez só melhora com Rennie! Ela poderá continuar a sua vida pacatamente, sem se expôr, já que tanta coragem em vir para aqui insultar os outros gostava eu de ver num blog a defender as suas ideias e a ser criticada. A arrogância e falta de humildade ia toda ao ar!
Tento ser diplomata até ao limite da minha paciência, mas até o melhor diplomata aprende o que é uma posição de força...
Dois recados directos para finalizar:
- Não tenho medo de mostrar o meu corpo e de ser elogiado ou criticado! Não é uma questão de ego, pode ser de despudor! (creio estar a exigir demais do léxico dela)
- A bipolaridade demonstrada pela menina, tanto era simpática como insultuosa, revela um desvio padrão que pode ser resolvido no Júlio de Matos ou com uma noite de cama. (devido ao veneno, aconselho a primeira hipótese, não vá matar o rapaz)
Para todos os outros, o blog seguirá dentro de uns dias... Depois de eu esquecer esta personagem! Não deve demorar muito, porque trabalho e não ando só a mandar curriculos...
Tento ser diplomata até ao limite da minha paciência, mas até o melhor diplomata aprende o que é uma posição de força...
Dois recados directos para finalizar:
- Não tenho medo de mostrar o meu corpo e de ser elogiado ou criticado! Não é uma questão de ego, pode ser de despudor! (creio estar a exigir demais do léxico dela)
- A bipolaridade demonstrada pela menina, tanto era simpática como insultuosa, revela um desvio padrão que pode ser resolvido no Júlio de Matos ou com uma noite de cama. (devido ao veneno, aconselho a primeira hipótese, não vá matar o rapaz)
Para todos os outros, o blog seguirá dentro de uns dias... Depois de eu esquecer esta personagem! Não deve demorar muito, porque trabalho e não ando só a mandar curriculos...
segunda-feira, dezembro 11, 2006
E eis se não quando neste meu blog, apareceu a primeira voz crítica! Também são bem-vindas se souberem dar a opinião, porque se é para o insulto puro e simples, há duas hipóteses: não voltar ou eu bloquear o ip... Sabem que não gosto de usar o segundo, mas blogger amigos já tiveram que o fazer!
Obrigado a todos e desculpem por este aviso!
Obrigado a todos e desculpem por este aviso!
sábado, dezembro 09, 2006
Não resisti... Perguntaram-me hoje se de facto eu via sempre beleza nas mulheres. De facto, acho que cada mulher tem algo que a faz ser bela... Não é fácil acertarem se eu acho tal mulher bonita ou não! Cada caso é depende de muita coisa...
Ora, ao longo da minha, ainda, curta vida, tive a sorte de ter mulheres muito diferentes. Com umas passei muito tempo, com outras pouco, umas eram mais velhas, outras eram mais novas, umas mais reservadas, outras mais loucas. Mas todas, todas, em alguma altura me fizeram sorrir! Pois bem, em memória de todas e de cada uma, fica aqui o Martinho com uma música fabulosa... (tem a parte em português também)
J´ai déjà eu des femmes de toutes les couleurs
De divers âges, très amoureuses
Certaines, je suis resté un temps avec
À d´autres, peu je me suis confié
J´ai déjà eu des femmes osées
Timides et rodées
Mariées, carentes, solitaires, heureuses
J´ai déjà eu des divas et même des prostituées
Femmes intelligentes et déséquilibrées
Femmes confuses, de guerre et de paix
Mais aucune d´elles ne m´a rendu tant heureux
Comme toi
Já tive mulheres de todas as cores
De várias idades de muitos amores
Com umas até certo tempo fiquei
Com umas apenas um pouco me dei
Já tive mulheres do tipo atrevida
Do tipo acanhada, do tipo vivida
Casada, carente, solteira, feliz
Já tive donzela e até meretriz
Mulheres cabeça, e desequilibradas
Mulheres confusas, de guerra e paz
Mas nenhuma delas me fez tão feliz
Como você me faz
Procurei em todas as mulheres a felicidade
Mas não encontrei e fiquei na saudade
Foi começando bem, mas tudo teve fim
Você é o sol da minha vida, a minha vontade
Você não é mentira, você é verdade
É tudo que um dia eu sonhei para mim
Ó meu amor.
Ora, ao longo da minha, ainda, curta vida, tive a sorte de ter mulheres muito diferentes. Com umas passei muito tempo, com outras pouco, umas eram mais velhas, outras eram mais novas, umas mais reservadas, outras mais loucas. Mas todas, todas, em alguma altura me fizeram sorrir! Pois bem, em memória de todas e de cada uma, fica aqui o Martinho com uma música fabulosa... (tem a parte em português também)
J´ai déjà eu des femmes de toutes les couleurs
De divers âges, très amoureuses
Certaines, je suis resté un temps avec
À d´autres, peu je me suis confié
J´ai déjà eu des femmes osées
Timides et rodées
Mariées, carentes, solitaires, heureuses
J´ai déjà eu des divas et même des prostituées
Femmes intelligentes et déséquilibrées
Femmes confuses, de guerre et de paix
Mais aucune d´elles ne m´a rendu tant heureux
Comme toi
Já tive mulheres de todas as cores
De várias idades de muitos amores
Com umas até certo tempo fiquei
Com umas apenas um pouco me dei
Já tive mulheres do tipo atrevida
Do tipo acanhada, do tipo vivida
Casada, carente, solteira, feliz
Já tive donzela e até meretriz
Mulheres cabeça, e desequilibradas
Mulheres confusas, de guerra e paz
Mas nenhuma delas me fez tão feliz
Como você me faz
Procurei em todas as mulheres a felicidade
Mas não encontrei e fiquei na saudade
Foi começando bem, mas tudo teve fim
Você é o sol da minha vida, a minha vontade
Você não é mentira, você é verdade
É tudo que um dia eu sonhei para mim
Ó meu amor.
quarta-feira, dezembro 06, 2006
Hoje no autocarro vi uma menina que se eu tivesse que desenhar a minha mulher perfeita (em termos físicos), ela seria mais ou menos assim... Cabelos aos cachos, olhos azuis limpidos rasgados, ligeiramente mais baixa que eu, corpo incrível e um belo sorriso! Quem me conhece sabe que normalmente meteria conversa com ela, mas não hoje. Porque há dois ou três dias no ano em que estou triste, e hoje é um deles... Nada de grave, isto passa-me...
Deixo um belo video, do anuncio que ganhou o Prémio em Cannes 2005..
Deixo um belo video, do anuncio que ganhou o Prémio em Cannes 2005..
terça-feira, dezembro 05, 2006
Confesso-vos que estou um pouco irritado! E tudo por causa do post da minha fotografia. Irrita-me porque se eu tenho posto aqui uma foto dele:
Mark Vanderloo
e pedido para comentar, os comentários incidiriam sobre o físico ou a aura do rapaz. Ou se tenho posto a minha foto com a legenda de Reinaldo Giannechini ou Rodrigo Santoro, já só comentavam se gostavam ou não...
Porque é que o facto de eu ter posto uma foto minha, em que aparece o tronco (ou seja, qualquer pessoa que teve comigo na praia já o viu), causou tantas críticas? Garanto-vos que preferia que tivessem dito que o meu corpo não prestava. é que sinceramente acho que a foto dos meus olhos (presente no perfil) é muito mais reveladora e intima do que a do meu tronco. Até porque, por amor de Deus, é uma foto!!! Não daz de mim mais santo ou mais pecador. Faz isso sim com que vejam um corpo. Se eu puser a minha cara, fará com que vocês possam ver a minha cara nas minhas palavras. Mas não me arrancará nenhum pedaço...
Não sei se a minha costela brasileira fala mais alto, não sei se é por ser homem, mas fiquei estupefacto com os problemas que uma simples foto (sim porque nela não havia nada de pornográfico) causou!
Se essa foto ou estas palavras vos embaraçaram, epço desculpa, mas é a minha maneira de ser. Não tenho medo de me expor, se o tivesse não tinha gostado da curta aventura na TV. Não exponho as outras pessoas, e nem tenho medo de críticas justas à minha pessoa ou às minhas posições. Uma coisa é uma questão de gosto, outra é crítica pura (porque tolerância com limites é intolerância).
Para terminar, digo apenas que não falarei mais disto. Quando me apetecer, postarei fotos minhas, sem medo de ser criticado ou de não ser comentado (tenho ano e meio de blogosfera e durante muito tempo não fui comentando), porque afinal ou há liberdade ou que se lixe isto...
Mark Vanderloo
e pedido para comentar, os comentários incidiriam sobre o físico ou a aura do rapaz. Ou se tenho posto a minha foto com a legenda de Reinaldo Giannechini ou Rodrigo Santoro, já só comentavam se gostavam ou não...
Porque é que o facto de eu ter posto uma foto minha, em que aparece o tronco (ou seja, qualquer pessoa que teve comigo na praia já o viu), causou tantas críticas? Garanto-vos que preferia que tivessem dito que o meu corpo não prestava. é que sinceramente acho que a foto dos meus olhos (presente no perfil) é muito mais reveladora e intima do que a do meu tronco. Até porque, por amor de Deus, é uma foto!!! Não daz de mim mais santo ou mais pecador. Faz isso sim com que vejam um corpo. Se eu puser a minha cara, fará com que vocês possam ver a minha cara nas minhas palavras. Mas não me arrancará nenhum pedaço...
Não sei se a minha costela brasileira fala mais alto, não sei se é por ser homem, mas fiquei estupefacto com os problemas que uma simples foto (sim porque nela não havia nada de pornográfico) causou!
Se essa foto ou estas palavras vos embaraçaram, epço desculpa, mas é a minha maneira de ser. Não tenho medo de me expor, se o tivesse não tinha gostado da curta aventura na TV. Não exponho as outras pessoas, e nem tenho medo de críticas justas à minha pessoa ou às minhas posições. Uma coisa é uma questão de gosto, outra é crítica pura (porque tolerância com limites é intolerância).
Para terminar, digo apenas que não falarei mais disto. Quando me apetecer, postarei fotos minhas, sem medo de ser criticado ou de não ser comentado (tenho ano e meio de blogosfera e durante muito tempo não fui comentando), porque afinal ou há liberdade ou que se lixe isto...
sábado, dezembro 02, 2006
O post anterior foi um doce para despertar a gula, mas como não gosto de criar diabéticos, estou de volta às palavras... As imagens vão aparecendo...
Uma das minhas belas visitantes enviou-me uma descrição de um sagitário... Vou por a negrito as partes que acho que são uma perfeita descrição deste menino...
Sagitário
Entusiastas * Optimistas * Exuberantes
O 9º signo do Zodíaco
Elemento: Fogo, Mutável
Planeta Regente: Júpiter
Príncipio: Activo
Parte do corpo: Quadris e Coxas
Estação do ano: Fim do Outono no hemisfério norte
Incensos: Canela e Rosa
Pedras: Ametista
Dia: Quinta
Metal: Estanho
Côr: Púrpura
Personalidade do Sagitário: "Brinca comigo"
Os Sagitários têm um signo engraçado: metade cavalo, metade homem. Parece-se com um homem a tentar alcançar algo acima da sua natureza. Imaginem como seria difícil para uma criatura destas para manterem o balanço. Escusado será dizer que os Sagitários são desastrados. Metem sempre o pé na argola: "Não estou a dizer que estás a ficar gordo, na verdade o peso extra fica-te bem. Foste feito para isso". Não é uma boa desculpa, mas vamos dar uma hipótese ao Sagitário. Eles não conseguem evitar serem brutalmente honestos. Não sabem quando calar-se. Não querem magoar-nos, simplesmente dizem-no exactamente como é. O Sagitário exagera um bocado. Peguem no que ele diz, adicionem um bocadinho de sal e façam-nos falar de coisas importantes. Filosofia e Religião podem ser assuntos bons. É sábio e fará com que o ouçamos horas a fio.
AMIZADE
Estão sempre à procura de novos horizontes. Fazem amigos onde quer que vão, desde o escritório à cafetaria. Se conseguirmos acompanhá-los, estar com eles é o máximo. Arrastam-nos para as mais novas discotecas e para o concerto mais quente na cidade.
AMOR
Logo de início, nenhum Sagitário actuará com qualquer tipo de restrições na liberdade pessoal. Tentem pregar um ao chão, e vejam-nos fugir para a Terra do Nunca. Ficam aterrorizados quando se trata de responsabilidades, não se querem comprometer e o casamento não faz parte da sua lista de preferências. Ainda querem um Sagitário? Preparem-se para uma viagem selvagem. Eles gostam de pessoas espertas e sempre a postos como eles. Alguém que seja um companheiro de viagem, bem como um amante. Adoram aventuras, seduções e por vezes enganam. Quando o fazem, a sua natureza honesta assume o controlo, e dizem-nos o que se passou.
Ahahahah, esta parte do amor ficou um bocadinho a negro demais...:D
Uma das minhas belas visitantes enviou-me uma descrição de um sagitário... Vou por a negrito as partes que acho que são uma perfeita descrição deste menino...
Sagitário
Entusiastas * Optimistas * Exuberantes
O 9º signo do Zodíaco
Elemento: Fogo, Mutável
Planeta Regente: Júpiter
Príncipio: Activo
Parte do corpo: Quadris e Coxas
Estação do ano: Fim do Outono no hemisfério norte
Incensos: Canela e Rosa
Pedras: Ametista
Dia: Quinta
Metal: Estanho
Côr: Púrpura
Personalidade do Sagitário: "Brinca comigo"
Os Sagitários têm um signo engraçado: metade cavalo, metade homem. Parece-se com um homem a tentar alcançar algo acima da sua natureza. Imaginem como seria difícil para uma criatura destas para manterem o balanço. Escusado será dizer que os Sagitários são desastrados. Metem sempre o pé na argola: "Não estou a dizer que estás a ficar gordo, na verdade o peso extra fica-te bem. Foste feito para isso". Não é uma boa desculpa, mas vamos dar uma hipótese ao Sagitário. Eles não conseguem evitar serem brutalmente honestos. Não sabem quando calar-se. Não querem magoar-nos, simplesmente dizem-no exactamente como é. O Sagitário exagera um bocado. Peguem no que ele diz, adicionem um bocadinho de sal e façam-nos falar de coisas importantes. Filosofia e Religião podem ser assuntos bons. É sábio e fará com que o ouçamos horas a fio.
AMIZADE
Estão sempre à procura de novos horizontes. Fazem amigos onde quer que vão, desde o escritório à cafetaria. Se conseguirmos acompanhá-los, estar com eles é o máximo. Arrastam-nos para as mais novas discotecas e para o concerto mais quente na cidade.
AMOR
Logo de início, nenhum Sagitário actuará com qualquer tipo de restrições na liberdade pessoal. Tentem pregar um ao chão, e vejam-nos fugir para a Terra do Nunca. Ficam aterrorizados quando se trata de responsabilidades, não se querem comprometer e o casamento não faz parte da sua lista de preferências. Ainda querem um Sagitário? Preparem-se para uma viagem selvagem. Eles gostam de pessoas espertas e sempre a postos como eles. Alguém que seja um companheiro de viagem, bem como um amante. Adoram aventuras, seduções e por vezes enganam. Quando o fazem, a sua natureza honesta assume o controlo, e dizem-nos o que se passou.
Ahahahah, esta parte do amor ficou um bocadinho a negro demais...:D
quarta-feira, novembro 29, 2006
terça-feira, novembro 28, 2006
segunda-feira, novembro 27, 2006
Normalmente quando se ouve falar que alguém se despiu por uma causa, é uma mulher... Não concordo com isso!! Será que arranjam uma boa causa? Se arranjarem, eu ponho fotos minhas... :)
P.S.- Este post funcionará como um avaliador! Ou seja, quando uma mulher põe fotos quentes o seu blog é inundado de comments, será que se um homem puser fotos, tem o mesmo resultado? Estou sempre na busca da igualdade...:D
P.S.- Este post funcionará como um avaliador! Ou seja, quando uma mulher põe fotos quentes o seu blog é inundado de comments, será que se um homem puser fotos, tem o mesmo resultado? Estou sempre na busca da igualdade...:D
quinta-feira, novembro 23, 2006
Adoro a série "Sexo e a cidade"! As personagens, o enredo, Nova York, a loucura e a simplicidade...
Podia dizer que era impossivel algumas das personagens existirem na vida real (pelo menos na realidade portuguesa), mas pensando um pouco, acho também que aquela série com personagens masculinos seria igualmente impossivel. Senão, vejamos...
A Samantha, a personagem mais divertida, é uma mulher de 40 anos, Relações Públicas do jet-set, que abomina relações estáveis, que tem muitos homens e que acaba a série com um actor de 20 e tal anos. Pergunto: Porventura achar-se-ia piada a um homem de 40 anos, com muitas mulheres, incapaz de um compromisso sério e que acaba a série com uma mulher mais nova? Não acredito, até por outra personagem da série: Mr. Big! Ele é chamado de bébé de 42 anos, incapaz de ter uma só mulher ou relação.. Mas como é irresistivelmente atraente, há o desejo que ele fique a personagem principal. É a questão do menino rebelde (ou cabrão) que as mulheres gostam de domesticar! Neste caso, é a Carrie (personagem principal). Uma colunista social (se fosse homem chamavam-lhe gay, com certeza) que algures na 2ª ou 3ª temporada quase casa com um homem carinhoso e compreensivo (o Aidan), mas que o deixa por medo do compromisso e na realidade porque ele não é Mr. "Deus na Terra" Big! Mais uma vez pergunto-me se fosse um homem se não pensavam que ele preferia a boa à carinhosa...
A personagem da bela Charlotte, tem uma personalidade recatada, gosta de homens classe alta, não é de aventuras sexuais, é galerista e acaba a série com um advogado careca na cabeça e peludo no corpo que lhe trata do divórcio de um casamento falhado. Se fosse um homem galerista e recatado era considerado um intelectual ou tótó. E se fosse bonito e acabasse com uma mulher feia, iria ser criticado ou chamado de burro (ao contrário de Charlotte, por quem sentimos ternura)...
A Miranda (apesar de ruiva, é a personagem que menos gosto) é uma advogada neurótica que primeiro detesta os homens, depois tem um filho com um empregado de mesa, separa-se dele, e quando descobre que o ama, faz tudo para o reconquistar...Acho que basta pensarem um pouco para concluirem que nunca poderia ser um homem a ter estas peripécias, sem ser chamado de inseguro...
Pode parecer que estou a criticar as mulheres em geral, mas não é verdade. Gosto imenso destas personagens e adorava conhecê-las se fossem reais. O que tenho pena é de não haver uma série em que quatro homens com estas caracteristicas sejam descritos sem cair em clichés e lugares comuns... Talvez apareça por ai um "Candace Bushnell"...
Podia dizer que era impossivel algumas das personagens existirem na vida real (pelo menos na realidade portuguesa), mas pensando um pouco, acho também que aquela série com personagens masculinos seria igualmente impossivel. Senão, vejamos...
A Samantha, a personagem mais divertida, é uma mulher de 40 anos, Relações Públicas do jet-set, que abomina relações estáveis, que tem muitos homens e que acaba a série com um actor de 20 e tal anos. Pergunto: Porventura achar-se-ia piada a um homem de 40 anos, com muitas mulheres, incapaz de um compromisso sério e que acaba a série com uma mulher mais nova? Não acredito, até por outra personagem da série: Mr. Big! Ele é chamado de bébé de 42 anos, incapaz de ter uma só mulher ou relação.. Mas como é irresistivelmente atraente, há o desejo que ele fique a personagem principal. É a questão do menino rebelde (ou cabrão) que as mulheres gostam de domesticar! Neste caso, é a Carrie (personagem principal). Uma colunista social (se fosse homem chamavam-lhe gay, com certeza) que algures na 2ª ou 3ª temporada quase casa com um homem carinhoso e compreensivo (o Aidan), mas que o deixa por medo do compromisso e na realidade porque ele não é Mr. "Deus na Terra" Big! Mais uma vez pergunto-me se fosse um homem se não pensavam que ele preferia a boa à carinhosa...
A personagem da bela Charlotte, tem uma personalidade recatada, gosta de homens classe alta, não é de aventuras sexuais, é galerista e acaba a série com um advogado careca na cabeça e peludo no corpo que lhe trata do divórcio de um casamento falhado. Se fosse um homem galerista e recatado era considerado um intelectual ou tótó. E se fosse bonito e acabasse com uma mulher feia, iria ser criticado ou chamado de burro (ao contrário de Charlotte, por quem sentimos ternura)...
A Miranda (apesar de ruiva, é a personagem que menos gosto) é uma advogada neurótica que primeiro detesta os homens, depois tem um filho com um empregado de mesa, separa-se dele, e quando descobre que o ama, faz tudo para o reconquistar...Acho que basta pensarem um pouco para concluirem que nunca poderia ser um homem a ter estas peripécias, sem ser chamado de inseguro...
Pode parecer que estou a criticar as mulheres em geral, mas não é verdade. Gosto imenso destas personagens e adorava conhecê-las se fossem reais. O que tenho pena é de não haver uma série em que quatro homens com estas caracteristicas sejam descritos sem cair em clichés e lugares comuns... Talvez apareça por ai um "Candace Bushnell"...
quarta-feira, novembro 22, 2006
terça-feira, novembro 21, 2006
terça-feira, novembro 14, 2006
Hoje estou muito Sinatra... Esta é uma das músicas menos conhecidas dele, mas das que mais gosto! Arranjei o vídeo em que acontece um dueto impossível: Frank Sinatra e Robin Williams! Dois grandes performers que não coexistiram contemporaneamente mas que tem muitos pontos em comum, dentro e fora do palco! É claro que um era "The Voice", mas o outro diz-se "The Man"...
It was a very good year
Frank Sinatra e Robin Williams
When I was seventeen
It was a very good year
It was a very good year for small town girls
And soft summer nights
Wed hide from the lights
On the village green
When I was seventeen
When I was twenty-one
It was a very good year
It was a very good year for city girls
Who lived up the stair
With all that perfumed hair
And it came undone
When I was twenty-one
When I was thirty-five
It was a very good year
It was a very good year for blue-blooded girls
Of independent means
Wed ride in limousines
Their chauffeurs would drive
When I was thirty-five
But now the days grow short
I'm in the autumn of the year
And now I think of my life as vintage wine
from fine old kegs
from the brim to the dregs
And it poured sweet and clear
It was a very good year
It was a mess of good years...
It was a very good year
Frank Sinatra e Robin Williams
When I was seventeen
It was a very good year
It was a very good year for small town girls
And soft summer nights
Wed hide from the lights
On the village green
When I was seventeen
When I was twenty-one
It was a very good year
It was a very good year for city girls
Who lived up the stair
With all that perfumed hair
And it came undone
When I was twenty-one
When I was thirty-five
It was a very good year
It was a very good year for blue-blooded girls
Of independent means
Wed ride in limousines
Their chauffeurs would drive
When I was thirty-five
But now the days grow short
I'm in the autumn of the year
And now I think of my life as vintage wine
from fine old kegs
from the brim to the dregs
And it poured sweet and clear
It was a very good year
It was a mess of good years...
domingo, novembro 12, 2006
Que saudade de vir aqui e escrever ao sabor da corrente...
Somos conhecidos por ser um povo de queixas e lamúrias e fados e destinos e desgraças e fatalismos. Pois bem, não sou assim de todo! E falemos em termos de mim mesmo...
Durante anos, fui o patinho feio! Os óculos desde a primária, os dentes tortos, o cabelo risco ao lado, roupas normais... Nenhuma rapariga se interessaria por mim! Se bem que não fiquei totalmente às escuras, mas essa é estória para outro dia... Recordo esses tempos de afastamento feminino sem mágoa nenhuma! Porque serviu para observar muito e assim aprender muito... Eu era o amigo que algumas raparigas tinham, porque era carinhoso e dava bons conselhos. Comecei a perceber bem o universo feminino!
Depois os 15 anos! Lentes de contacto, os dentes continuavam tortos mas o sorriso inundante escondia-os, cabelo desalinhado, e sobretudo uma nova atitude. A rebeldia de tantos anos outsider, tornou-me um híbrido nas relações humanas. A minha aparente distância e frieza não é assim tão verdadeira, mas é a minha defesa para com as agruras... Estranhamente, a rebeldia foi-me tornando mais atractivo para as mulheres. O sorriso foi sendo elogiado, os olhos apreciados! E de repente era eu o desejado. Lidei sempre com isso, como com os elogios, com a minha melhor arma: o humor! Nunca fui timido, e por isso em vez de ficar envergonhado, respondia com uma tirada humoristica ou um sorriso rasgado... Aprendi assim a lidar com as coisas boas e as coisas más, sem nunca deixar que me afectassem em demasia.
Amei três vezes até hoje, creio poder afirmar... Os amores foram crescendo porque eu fui crescendo... Penso sempre que os amores são para sempre, porque se não pensar assim, prefiro nem começar! Sou excessivo durante uns tempos e depois deixo-me ficar apático...
Talvez não saiba ser namorado! Porque vou perdendo a minha identidade... Talvez não mereça ainda ter uma namorada para ser feliz, mas tenho tempo para isso! Sei que darei um bom marido e um óptimo pai, mas não chegou o momento... O momento é de olhar para trás e pensar: que sorte tenho em ser como sou, cheio de defeitos e com a virtude de não o esconder...
Somos conhecidos por ser um povo de queixas e lamúrias e fados e destinos e desgraças e fatalismos. Pois bem, não sou assim de todo! E falemos em termos de mim mesmo...
Durante anos, fui o patinho feio! Os óculos desde a primária, os dentes tortos, o cabelo risco ao lado, roupas normais... Nenhuma rapariga se interessaria por mim! Se bem que não fiquei totalmente às escuras, mas essa é estória para outro dia... Recordo esses tempos de afastamento feminino sem mágoa nenhuma! Porque serviu para observar muito e assim aprender muito... Eu era o amigo que algumas raparigas tinham, porque era carinhoso e dava bons conselhos. Comecei a perceber bem o universo feminino!
Depois os 15 anos! Lentes de contacto, os dentes continuavam tortos mas o sorriso inundante escondia-os, cabelo desalinhado, e sobretudo uma nova atitude. A rebeldia de tantos anos outsider, tornou-me um híbrido nas relações humanas. A minha aparente distância e frieza não é assim tão verdadeira, mas é a minha defesa para com as agruras... Estranhamente, a rebeldia foi-me tornando mais atractivo para as mulheres. O sorriso foi sendo elogiado, os olhos apreciados! E de repente era eu o desejado. Lidei sempre com isso, como com os elogios, com a minha melhor arma: o humor! Nunca fui timido, e por isso em vez de ficar envergonhado, respondia com uma tirada humoristica ou um sorriso rasgado... Aprendi assim a lidar com as coisas boas e as coisas más, sem nunca deixar que me afectassem em demasia.
Amei três vezes até hoje, creio poder afirmar... Os amores foram crescendo porque eu fui crescendo... Penso sempre que os amores são para sempre, porque se não pensar assim, prefiro nem começar! Sou excessivo durante uns tempos e depois deixo-me ficar apático...
Talvez não saiba ser namorado! Porque vou perdendo a minha identidade... Talvez não mereça ainda ter uma namorada para ser feliz, mas tenho tempo para isso! Sei que darei um bom marido e um óptimo pai, mas não chegou o momento... O momento é de olhar para trás e pensar: que sorte tenho em ser como sou, cheio de defeitos e com a virtude de não o esconder...
domingo, novembro 05, 2006
Este é o primeiro vídeo que ponho neste blog! E ponho para dizer que neste momento quero descobrir uma mulher que tenha força, que tenha plena consciência da sua sensualidade, que não tema em querer conquistar, que seja Maneater...
Maneater
Hall & Oates
She'll only come out at night
The lean and hungry type
Nothing is new, I've seen her here before
Watching and waiting
She's sitting with you but her eyes are on the door
So many have paid to see
What you think you're getting for free
The woman is wild, a she-cat tamed by the purr of a Jaguar
Money's the matter
If you're in it for love you ain't gonna get too far
Oh here she comes
Watch out boy she'll chew you up
Oh here she comes
She's a maneater
Oh here she comes
Watch out boy she'll chew you up
Oh here she comes
She's a maneater
I wouldn't if I were you
I know what she can do
She's deadly man, and she could really rip your world apart
Mind over matter
The beauty is there but a beast is in the heart
Oh here she comes
Watch out boy she'll chew you up
Oh here she comes
She's a maneater
Maneater
Hall & Oates
She'll only come out at night
The lean and hungry type
Nothing is new, I've seen her here before
Watching and waiting
She's sitting with you but her eyes are on the door
So many have paid to see
What you think you're getting for free
The woman is wild, a she-cat tamed by the purr of a Jaguar
Money's the matter
If you're in it for love you ain't gonna get too far
Oh here she comes
Watch out boy she'll chew you up
Oh here she comes
She's a maneater
Oh here she comes
Watch out boy she'll chew you up
Oh here she comes
She's a maneater
I wouldn't if I were you
I know what she can do
She's deadly man, and she could really rip your world apart
Mind over matter
The beauty is there but a beast is in the heart
Oh here she comes
Watch out boy she'll chew you up
Oh here she comes
She's a maneater
quarta-feira, novembro 01, 2006
Desde já, peço desculpa pelo meu desaparecimento... Trabalho, trabalho e mais trabalho!
Chego aqui sem um assunto delineado na cabeça. Neste momento, o profissional tem-se imposto ao sentimental e aqui estou a escrever ao sabor dos dedos! Também é bom...
Como quando tacteamos um corpo pela primeira vez. Quando os nossos dedos descobrem cada aresta, cada curva, cada pormenor de uma pele que descobrimos...
Inspiro ao escrever, como quando absorvo pela primeira vez a fragância de um novo odor, de um novo perfume que me inunda as narinas. Adoro encontrar esse leve aroma que me fará não esquecer mais este corpo, esta nova memória olfactiva que ficará para sempre. Sim, porque não consigo esquecer o cheiro de uma mulher...
Molho os lábios ao relembrar todas as vezes que o fiz para melhor beijar cada centímetro de um novo mundo feminino. Toda uma nova textura que percorro com os lábios, que humedeço com a minha lingua... Umas mais lisas, outras mais sedosas, umas mais quentes, outras mais frias. Um gourmet inebriante...
E eu que vinha sem nada para escrever e saio daqui com um corpo nos sentidos...
Chego aqui sem um assunto delineado na cabeça. Neste momento, o profissional tem-se imposto ao sentimental e aqui estou a escrever ao sabor dos dedos! Também é bom...
Como quando tacteamos um corpo pela primeira vez. Quando os nossos dedos descobrem cada aresta, cada curva, cada pormenor de uma pele que descobrimos...
Inspiro ao escrever, como quando absorvo pela primeira vez a fragância de um novo odor, de um novo perfume que me inunda as narinas. Adoro encontrar esse leve aroma que me fará não esquecer mais este corpo, esta nova memória olfactiva que ficará para sempre. Sim, porque não consigo esquecer o cheiro de uma mulher...
Molho os lábios ao relembrar todas as vezes que o fiz para melhor beijar cada centímetro de um novo mundo feminino. Toda uma nova textura que percorro com os lábios, que humedeço com a minha lingua... Umas mais lisas, outras mais sedosas, umas mais quentes, outras mais frias. Um gourmet inebriante...
E eu que vinha sem nada para escrever e saio daqui com um corpo nos sentidos...
domingo, outubro 22, 2006
Adorei...
Uma bela menina que visita os meus blogs, disse-me que pela minha escrita parecia apetecível! Lembrei-me de um episódio do Sexo e a Cidade em que a Samantha catalogava os homens se seriam "fuckables" (comíveis, numa tradução suave) ou não. Perguntei se ela achava se este adjectivo estaria melhor! Ela disse que realmente era uma bela denominação... E eu adorei a denominação... Nada como ser "fuckable"!!!!
Uma bela menina que visita os meus blogs, disse-me que pela minha escrita parecia apetecível! Lembrei-me de um episódio do Sexo e a Cidade em que a Samantha catalogava os homens se seriam "fuckables" (comíveis, numa tradução suave) ou não. Perguntei se ela achava se este adjectivo estaria melhor! Ela disse que realmente era uma bela denominação... E eu adorei a denominação... Nada como ser "fuckable"!!!!
sábado, outubro 21, 2006
Tive de me rir...
Uma rapariga ia de costas para mim no autocarro. A certa altura entra um senhor com os seus 40 anos, e olha para a zona do peito da rapariga (com os seus 20 anos)! O seu olhar foi de surpresa e depois de apreciação, mas nada de tarado. Ela levanta-se e diz. "O senhor está farto de olhar para as minhas mamas!" e dirige-se para a porta a olhar com ar de nojo. Eu vi o decote (grande) e vi o tamanho dos seios (enormes) e tive de rir.. Primeiro porque acho que ele não fez nada de pervertido e segundo porque aquela menina quando saiu de casa com certeza não esperava que nenhum homem olhasse para aquele gigantesco pormaior....
Uma rapariga ia de costas para mim no autocarro. A certa altura entra um senhor com os seus 40 anos, e olha para a zona do peito da rapariga (com os seus 20 anos)! O seu olhar foi de surpresa e depois de apreciação, mas nada de tarado. Ela levanta-se e diz. "O senhor está farto de olhar para as minhas mamas!" e dirige-se para a porta a olhar com ar de nojo. Eu vi o decote (grande) e vi o tamanho dos seios (enormes) e tive de rir.. Primeiro porque acho que ele não fez nada de pervertido e segundo porque aquela menina quando saiu de casa com certeza não esperava que nenhum homem olhasse para aquele gigantesco pormaior....
segunda-feira, outubro 16, 2006
As pessoas parecem não ter entendido muito bem aquilo que eu disse. Confundiram o facto de eu dizer que sou low profile com achar que eu sou sonso! Ora bem, como nestas coisas eu não gosto de deixar dúvidas, deixo-vos aqui mais uma citação. Desta vez o filme é o fabuloso Suspeitos do Costume:
The greatest trick the devil ever pulled was convincing the world he did not exist.
Espero que agora compreendam...;)
The greatest trick the devil ever pulled was convincing the world he did not exist.
Espero que agora compreendam...;)
sábado, outubro 14, 2006
Num dos meus filmes favoritos, O Advogado do Diabo, Al Pacino diz:
"There's this beautiful girl just fucked me forty ways from Sunday... we're done, she's walking to the bathroom, she's trying to walk, she turns... she looks... it's me. Not the Trojan army just fucked her. Little ol' me. She gets this look on her face like: "How the hell did that happen?"" ...
Pois bem, esta é uma bela explicação para preferir passar despercebido... Quem é vaidoso só pode desiludir, quem mantém as expectativas baixas, só pode surpreender...:D
"There's this beautiful girl just fucked me forty ways from Sunday... we're done, she's walking to the bathroom, she's trying to walk, she turns... she looks... it's me. Not the Trojan army just fucked her. Little ol' me. She gets this look on her face like: "How the hell did that happen?"" ...
Pois bem, esta é uma bela explicação para preferir passar despercebido... Quem é vaidoso só pode desiludir, quem mantém as expectativas baixas, só pode surpreender...:D
quinta-feira, outubro 12, 2006
Não é físico...o motivo para alguém me achar interessante! Sei bem disso. Aliás, sei-o com um sorriso. Sei que me consigo apagar e tornar invisível e desinteressante. Sei que é possivel uma mulher passar por mim e nem sequer me olhar. Mas aprendi que isso é bom...
Os homens demasiado bonitos nunca estão sozinhos, porque são troféus. Mas ao serem troféus e alvos de cobiça, são alvos de ciúmes, e isso é um tormento. O segredo é ser encantador o suficiente, saber ser interessante (mesmo que isso só exija um sorriso), sem ser estonteante. Um homem (e uma mulher) demasiado bonito cansa. Não que esse homem seja perfeito (tal não existe), mas porque uma mulher pensa ter de fazer mais que tudo para o manter. E o tudo pode estragar relações...
Há dias uma das belas comentadoras deste espaço disse que os homens procuram nas mulheres a fugira da mãe. Até pode ser, mas isso representa o início do fim! Ao ser apaparicado, ele é domesticado, e ao ser domesticado, ele não procura seduzir. E isso, minhas amigas e amigos, é o maior passo para ele ser desinteressante...
Não é físico..o motivo que me faz seduzir e ser seduzido... É tudo o resto...
Os homens demasiado bonitos nunca estão sozinhos, porque são troféus. Mas ao serem troféus e alvos de cobiça, são alvos de ciúmes, e isso é um tormento. O segredo é ser encantador o suficiente, saber ser interessante (mesmo que isso só exija um sorriso), sem ser estonteante. Um homem (e uma mulher) demasiado bonito cansa. Não que esse homem seja perfeito (tal não existe), mas porque uma mulher pensa ter de fazer mais que tudo para o manter. E o tudo pode estragar relações...
Há dias uma das belas comentadoras deste espaço disse que os homens procuram nas mulheres a fugira da mãe. Até pode ser, mas isso representa o início do fim! Ao ser apaparicado, ele é domesticado, e ao ser domesticado, ele não procura seduzir. E isso, minhas amigas e amigos, é o maior passo para ele ser desinteressante...
Não é físico..o motivo que me faz seduzir e ser seduzido... É tudo o resto...
terça-feira, outubro 10, 2006
Comentei aqui o livro Equador, mas guardei o melhor da análise para este espaço. Confesso que o que mais gosto nos livros são as personagens. Gosto do contexto, da trama, mas são as personagens que me fazem vibrar mais ou menos...
Luís Bernardo Valença não é só uma personagem demasiado elaborada e complexa. Tem os seus desvios não-lineares mas no essencial é um homem identificável. E eu identifico-me em parte... É verdade que também já tive o meu momento de sedutor "(...) por ocupação, o que atrai era o jogo de aproximação, a irresístivel tentação do objeco impossível, aquele roçar de todos os perigos, aquele arrepio do escândalo e do desejo conjugados, o triunfo final da sedução, os despojos da conquista a seus pés", e ainda hoje sinto um frémito de prazer no momento da conquista, mas nunca fui tão leviano, nem nunca acabei tão tragicamente (com o suicídio).
Quem me conhece sabe que não sou ciumento. Talvez porque perdi uma certa inocência. Confio que as mulheres sejam tão sinceras como eu, mas jamais me apanharão em falso outra vez. Já confiei cegamente e fui traído. Não sou hipócrita, já traí. Mas quando o fiz, foi por um sentimento pujante que fez com que me sentisse obrigado a acabar com a relação que tinha. Não poderia viver uma mentira, por mais que ela fosse fácil de esconder. Nada desculpa o meu acto, mas pior seria trair e continuar a relação.
Pois bem, foi ao ler as últimas palavras do livro que tive ciúmes. Sim, de uma personagem. A personagem feminina, a inglesa Ann, diz-se enamorada de Luís e Luís enamorado dela, acaba por ser descoberta por Luís na cama com o empregado negro. Ela até podia fazer com todo o exército americano, mas não dizendo que o amava...
Já disse que para mim a lealdade é mais importante que a fidelidade. Aliás, Luís Bernardo confessa ao seu melhor amigo "Não esperes nunca de mim que eu seja fiel a qualidades que não tenho. O que podes é contar com as que tenho, porque nessas não te falharei nunca."
Luís não aguenta a traição e suicida-se. Eu conhecia traição e a pena foi não mais ser surpreendido no amor. Confio mas com a reserva das desilusões. Nenhum homem é perfeito e nenhum afirma isso. Eu, pelo menos, confesso que tenho muitos defeitos. E prefiro dizê-los a esconde-los! Mas isso sou eu, e os outros (homens ou mulheres) são os outros....
Luís Bernardo Valença não é só uma personagem demasiado elaborada e complexa. Tem os seus desvios não-lineares mas no essencial é um homem identificável. E eu identifico-me em parte... É verdade que também já tive o meu momento de sedutor "(...) por ocupação, o que atrai era o jogo de aproximação, a irresístivel tentação do objeco impossível, aquele roçar de todos os perigos, aquele arrepio do escândalo e do desejo conjugados, o triunfo final da sedução, os despojos da conquista a seus pés", e ainda hoje sinto um frémito de prazer no momento da conquista, mas nunca fui tão leviano, nem nunca acabei tão tragicamente (com o suicídio).
Quem me conhece sabe que não sou ciumento. Talvez porque perdi uma certa inocência. Confio que as mulheres sejam tão sinceras como eu, mas jamais me apanharão em falso outra vez. Já confiei cegamente e fui traído. Não sou hipócrita, já traí. Mas quando o fiz, foi por um sentimento pujante que fez com que me sentisse obrigado a acabar com a relação que tinha. Não poderia viver uma mentira, por mais que ela fosse fácil de esconder. Nada desculpa o meu acto, mas pior seria trair e continuar a relação.
Pois bem, foi ao ler as últimas palavras do livro que tive ciúmes. Sim, de uma personagem. A personagem feminina, a inglesa Ann, diz-se enamorada de Luís e Luís enamorado dela, acaba por ser descoberta por Luís na cama com o empregado negro. Ela até podia fazer com todo o exército americano, mas não dizendo que o amava...
Já disse que para mim a lealdade é mais importante que a fidelidade. Aliás, Luís Bernardo confessa ao seu melhor amigo "Não esperes nunca de mim que eu seja fiel a qualidades que não tenho. O que podes é contar com as que tenho, porque nessas não te falharei nunca."
Luís não aguenta a traição e suicida-se. Eu conhecia traição e a pena foi não mais ser surpreendido no amor. Confio mas com a reserva das desilusões. Nenhum homem é perfeito e nenhum afirma isso. Eu, pelo menos, confesso que tenho muitos defeitos. E prefiro dizê-los a esconde-los! Mas isso sou eu, e os outros (homens ou mulheres) são os outros....
Constato com um largo sorriso que as visitantes e comentadoras do meu Diário são mulheres. Bem sei que cada vez mais a blogosfera é feminina, mas é com prazer redobrado que vejo o meu espaço lido por mulheres.
Não estou aqui como representante dos homens, mas gosto do papel de me defender das vossas críticas e elogios. Porque sou homem, cheio de virtudes e defeitos...:D
Não estou aqui como representante dos homens, mas gosto do papel de me defender das vossas críticas e elogios. Porque sou homem, cheio de virtudes e defeitos...:D
domingo, outubro 08, 2006
"Morava num prédio antigo da Baixa por gosto... Tinha a possibilidade de morar num daqueles prédios novos, com belas campainhas e porteiro requintado! Mas não... O seu gosto era o cheiro a madeira e aquele elevador tão inseguro quanto fascinante. Tinha de se abrir o leque em ferro e subir vendo parede, andar, parede, andar... Até chegar ao seu terceiro andar com águas furtadas...
Naquele dia vinha particularmente contente. O dia tinha corrido bem no trabalho, e vinha com vontade de dar uma festa. Mas antes queria um banho rápido! Abriu a porta do prédio distraidamente, e nem reparou que alguém esperava o elevador... Só no último degrau, levantou a cabeça e viu-a. Da altura dele, com uma saia comprida de flanela, e uma camisa negra... Vacilava entre o belo sorriso que o olhava, o peito semi-descoberto pelos botões abertos, e a longa abertura da saia que mostrava os collants. Com dificuldade esboçou um cumprimento com os olhos! Lado a lado, esperaram o velho elevador... Ele abriu a grade, e deixou-a entrar. Entrou ele e perguntou o andar... Ela respondeu segundo! Ele sabia que aí morava apenas um casal de idosos, por isso teve uma ideia.
- Não quer antes visitar o terceiro? Tem uma vista melhor...- atirou com o seu melhor sorriso.
- Não - respondeu ela calmamente, sorrindo, ao ver o ar de desanimo dele - Mas posso levar o tempo que quiser até chegar ao segundo andar...
Com isto carregou no botão do terceiro andar. Mas foi a vez dele dar o seu toque especial. Estava o elevador entre o primeiro e segundo andar, quando ele carregou no botão de paragem. Um olhar atrevido passou dele para ela. Ele aproximou-se dela e beijou-a intensamente... Parou um instante e perguntou-lhe o nome.
- Shhhh! Aqui sou só a S.. Não precisas saber mais...
As mãos dele não paravam de procurar as pernas dela, enquanto a sua boca percorria os lábios dela, o pescoço, o peito... Abriu a camisa devagar, a saborear o momento, daquela bela mulher caída no seu prédio. Agradeceu a facilidade com que a saia dela permitia às suas mãos percorrer aquelas pernas bem feitas e apetecíveis... Perguntava-se a si mesmo se era para ir mais longe, e se ela queria ir mais longe, quando se ouviu o barulho de uma porta. Ambos olharam para cima, e só viam os pés da idosa do segundo andar.. Ouviram-na a barafustar com o elevador e temeram que ela chamasse alguém. A descarga de adrenalina acabou com as dúvidas, ja que ela virou as costas para ele e pediu para ele continuar...
Ela decidiu que visitaria os tios-avós noutro dia, porque esta noite preferia ver a vista do terceiro andar. Quanto a ele, o banho esperado e a festa desejada foram a dois..."
Naquele dia vinha particularmente contente. O dia tinha corrido bem no trabalho, e vinha com vontade de dar uma festa. Mas antes queria um banho rápido! Abriu a porta do prédio distraidamente, e nem reparou que alguém esperava o elevador... Só no último degrau, levantou a cabeça e viu-a. Da altura dele, com uma saia comprida de flanela, e uma camisa negra... Vacilava entre o belo sorriso que o olhava, o peito semi-descoberto pelos botões abertos, e a longa abertura da saia que mostrava os collants. Com dificuldade esboçou um cumprimento com os olhos! Lado a lado, esperaram o velho elevador... Ele abriu a grade, e deixou-a entrar. Entrou ele e perguntou o andar... Ela respondeu segundo! Ele sabia que aí morava apenas um casal de idosos, por isso teve uma ideia.
- Não quer antes visitar o terceiro? Tem uma vista melhor...- atirou com o seu melhor sorriso.
- Não - respondeu ela calmamente, sorrindo, ao ver o ar de desanimo dele - Mas posso levar o tempo que quiser até chegar ao segundo andar...
Com isto carregou no botão do terceiro andar. Mas foi a vez dele dar o seu toque especial. Estava o elevador entre o primeiro e segundo andar, quando ele carregou no botão de paragem. Um olhar atrevido passou dele para ela. Ele aproximou-se dela e beijou-a intensamente... Parou um instante e perguntou-lhe o nome.
- Shhhh! Aqui sou só a S.. Não precisas saber mais...
As mãos dele não paravam de procurar as pernas dela, enquanto a sua boca percorria os lábios dela, o pescoço, o peito... Abriu a camisa devagar, a saborear o momento, daquela bela mulher caída no seu prédio. Agradeceu a facilidade com que a saia dela permitia às suas mãos percorrer aquelas pernas bem feitas e apetecíveis... Perguntava-se a si mesmo se era para ir mais longe, e se ela queria ir mais longe, quando se ouviu o barulho de uma porta. Ambos olharam para cima, e só viam os pés da idosa do segundo andar.. Ouviram-na a barafustar com o elevador e temeram que ela chamasse alguém. A descarga de adrenalina acabou com as dúvidas, ja que ela virou as costas para ele e pediu para ele continuar...
Ela decidiu que visitaria os tios-avós noutro dia, porque esta noite preferia ver a vista do terceiro andar. Quanto a ele, o banho esperado e a festa desejada foram a dois..."
quinta-feira, outubro 05, 2006
"Decidiu chegar atrasado... Não era seu hábito, mas desta vez quis que ela esperasse. Queria-a bem ansiosa, expectante, desafiadora, provocante. A esplanada tinha pouca gente, talvez pela tarde encoberta, e por isso reconheceu-a logo. Estava de costas e só podia ver o cabelo solto pelos ombros. Gostava da suavidade da camisola azul clara, bem enquadrada com a luz tépida do dia. Teve uns metros para imaginar o que fazer, o que dizer...
Decidiu parar atrás dela, tapar-lhe os olhos e sussurrar ao ouvido «E se de repente, um desconhecido lhe soltasse a imaginação...».
Rodou sobre ela com o sorriso aberto. Ela era como tinha imaginado. Calma, sorridente, com uma pitada de marotice... Era tremendamente excitante agora que ela estava à sua frente! Deu-lhe dois beijos, demorando um pouco mais no segundo, de modo a sentir o perfume suave mas adocicado. Sentou-se na cadeira vazia ao lado dela e trocaram palavras introdutórias. A conversa foi deslizando na boca, mas correndo como um rio tormentoso nos olhares. Sentia no olhar dela uma proposta, que era aceite pelo seu olhar. A adrenalina, o desejo, a aventura, começava a a rebentar nos pensamentos dos dois. Depois de confirmarem ao vivo a pulsão que já existia antes, começava a haver uma atracção irresistível entre os dois. Perguntou-lhe se tinha vindo de carro, e ela assentiu com a cabeça. Um sorriso no canto da boca dela foi a deixa final. Ele pediu a conta e levantou-se. Estendeu-lhe a mão e disse: «A partir de agora, estamos apresentados. Posso ir embora ou fazermos o que ambos queremos...». Ela levantou-se e disse: «Que desperdício seria ires embora agora...»
Decidiu parar atrás dela, tapar-lhe os olhos e sussurrar ao ouvido «E se de repente, um desconhecido lhe soltasse a imaginação...».
Rodou sobre ela com o sorriso aberto. Ela era como tinha imaginado. Calma, sorridente, com uma pitada de marotice... Era tremendamente excitante agora que ela estava à sua frente! Deu-lhe dois beijos, demorando um pouco mais no segundo, de modo a sentir o perfume suave mas adocicado. Sentou-se na cadeira vazia ao lado dela e trocaram palavras introdutórias. A conversa foi deslizando na boca, mas correndo como um rio tormentoso nos olhares. Sentia no olhar dela uma proposta, que era aceite pelo seu olhar. A adrenalina, o desejo, a aventura, começava a a rebentar nos pensamentos dos dois. Depois de confirmarem ao vivo a pulsão que já existia antes, começava a haver uma atracção irresistível entre os dois. Perguntou-lhe se tinha vindo de carro, e ela assentiu com a cabeça. Um sorriso no canto da boca dela foi a deixa final. Ele pediu a conta e levantou-se. Estendeu-lhe a mão e disse: «A partir de agora, estamos apresentados. Posso ir embora ou fazermos o que ambos queremos...». Ela levantou-se e disse: «Que desperdício seria ires embora agora...»
quarta-feira, outubro 04, 2006
Olhando para as minhas relações mais estáveis, houve sempre algo que me fez confusão: o egoísmo. Descobri por estes dias que uma antiga relação longa, era muito mais egoísta do que aquilo que pensava...
Porque será que duas pessoas não conseguem manter a sua individualidade, sem laivos de egoísmo?
PS- Não falo de ti...:)
Porque será que duas pessoas não conseguem manter a sua individualidade, sem laivos de egoísmo?
PS- Não falo de ti...:)
sábado, setembro 30, 2006
Piada machista...
"Um homem caminhava pela praia de Esposende e tropeçou numa velha
lâmpada.
Pegou nela, esfregou-a e... um génio saltou lá de dentro, que disse:
"O.K! Libertaste-me da lâmpada, blá, blá, blá!
Esquece aquela história dos 3 desejos! Tens direito a 1 desejo apenas e
ponto final!"
O homem disse:
"Eu sempre quis ir ao Brasil, mas tenho um medo enorme de voar...
e no mar costumo ficar enjoado. Podes construir uma ponte até ao Brasil,
para eu poder ir de carro?"
O génio riu muito e disse:
"Impossível. Pensa na logística do assunto. Como é que os pilares
chegavam
ao fundo do Oceano Atlântico? Pensa em quanto betão armado, em quanto
aço,
em quanta mão de obra...Não, de maneira nenhuma! Pensa noutro desejo..."
O homem compreendeu e tentou pensar num desejo realmente possível.
"Fui casado e divorciado 4 vezes. As minhas mulheres disseram sempre que
eu
não me importava com elas e que era um insensível.
Então, é meu desejo compreender as mulheres; saber como se sentem por
dentro e o que estão a pensar quando não falam connosco; saber porque
estão
a chorar... saber realmente o que querem quando não dizem nada... saber
como fazê-las realmente felizes!"
O génio respondeu:
"Queres a porcaria da ponte com três ou quatro faixas?" "
"Um homem caminhava pela praia de Esposende e tropeçou numa velha
lâmpada.
Pegou nela, esfregou-a e... um génio saltou lá de dentro, que disse:
"O.K! Libertaste-me da lâmpada, blá, blá, blá!
Esquece aquela história dos 3 desejos! Tens direito a 1 desejo apenas e
ponto final!"
O homem disse:
"Eu sempre quis ir ao Brasil, mas tenho um medo enorme de voar...
e no mar costumo ficar enjoado. Podes construir uma ponte até ao Brasil,
para eu poder ir de carro?"
O génio riu muito e disse:
"Impossível. Pensa na logística do assunto. Como é que os pilares
chegavam
ao fundo do Oceano Atlântico? Pensa em quanto betão armado, em quanto
aço,
em quanta mão de obra...Não, de maneira nenhuma! Pensa noutro desejo..."
O homem compreendeu e tentou pensar num desejo realmente possível.
"Fui casado e divorciado 4 vezes. As minhas mulheres disseram sempre que
eu
não me importava com elas e que era um insensível.
Então, é meu desejo compreender as mulheres; saber como se sentem por
dentro e o que estão a pensar quando não falam connosco; saber porque
estão
a chorar... saber realmente o que querem quando não dizem nada... saber
como fazê-las realmente felizes!"
O génio respondeu:
"Queres a porcaria da ponte com três ou quatro faixas?" "
Uma piada feminista...
"Os homens bons são feios.
Os homens bonitos não são bons. Os homens bonitos e bons são gays . Os
homens bonitos , bons e heterossexuais estão casados. Os homens que não
são bonitos, mas são bons, não têm dinheiro. Os homens que não são
bonitos, mas que são bons e com dinheiro, pensam que só estamos atrás de
seu dinheiro. Os homens bonitos, que não são bons e são heterossexuais,
não acham que somos suficientemente bonitas. Os homens que são bonitos,
bons, têm dinheiro e graças a Deus são heterossexuais, são tímidos e NUNCA
DÃO O PRIMEIRO PASSO! Os homens que nunca dão o primeiro passo,
automaticamente perdem o interesse em nós quando tomamos a iniciativa.
AGORA... QUEM NESSE MUNDO ENTENDE OS HOMENS? Moral da História: Homens são
como um bom vinho.Todos começam como uvas, e é dever da mulher pisoteá-los
e mantê-los no escuro até que amadureçam e se tornem uma boa companhia pro
jantar."
"Os homens bons são feios.
Os homens bonitos não são bons. Os homens bonitos e bons são gays . Os
homens bonitos , bons e heterossexuais estão casados. Os homens que não
são bonitos, mas são bons, não têm dinheiro. Os homens que não são
bonitos, mas que são bons e com dinheiro, pensam que só estamos atrás de
seu dinheiro. Os homens bonitos, que não são bons e são heterossexuais,
não acham que somos suficientemente bonitas. Os homens que são bonitos,
bons, têm dinheiro e graças a Deus são heterossexuais, são tímidos e NUNCA
DÃO O PRIMEIRO PASSO! Os homens que nunca dão o primeiro passo,
automaticamente perdem o interesse em nós quando tomamos a iniciativa.
AGORA... QUEM NESSE MUNDO ENTENDE OS HOMENS? Moral da História: Homens são
como um bom vinho.Todos começam como uvas, e é dever da mulher pisoteá-los
e mantê-los no escuro até que amadureçam e se tornem uma boa companhia pro
jantar."
sexta-feira, setembro 29, 2006
O fim de uma relação muda sempre a vida de uma pessoa. Por vezes para o mal, quando se trata de uma separação conflituosa, outras vezes para o bem, quando as duas acabam com um sorriso nos lábios...
A vida quotidiana pode ser madrasta! Pode criar circunstâncias que afastam duas pessoas de modo a que elas sintam ser difícil continuar juntas. Nada tem a ver com sentimentos, quando esses são fortes, mas trata-se de entender que um passo atrás pode ser muitas vezes a melhor solução para dar dois em frente.
Acredito que cada um faz o seu caminho, mas que devemos entender o destino! Porque se realmente estamos destinados a algo, as circunstâncias irão propiciar isso. Já tive inúmeros exemplos disso, por isso acredito.
Estou bem, estou tranquilo, estou diferente. Diferente, não porque estivesse infeliz antes, mas porque uma parte da minha vida mudou. Talvez que a escrita demonstre isso, porque realmente as palavras reflectem sempre o que sinto e o que vivo...
AT
A vida quotidiana pode ser madrasta! Pode criar circunstâncias que afastam duas pessoas de modo a que elas sintam ser difícil continuar juntas. Nada tem a ver com sentimentos, quando esses são fortes, mas trata-se de entender que um passo atrás pode ser muitas vezes a melhor solução para dar dois em frente.
Acredito que cada um faz o seu caminho, mas que devemos entender o destino! Porque se realmente estamos destinados a algo, as circunstâncias irão propiciar isso. Já tive inúmeros exemplos disso, por isso acredito.
Estou bem, estou tranquilo, estou diferente. Diferente, não porque estivesse infeliz antes, mas porque uma parte da minha vida mudou. Talvez que a escrita demonstre isso, porque realmente as palavras reflectem sempre o que sinto e o que vivo...
AT
quinta-feira, setembro 21, 2006
O coração é um poderoso músculo. Muito mais forte que o cérebro ou o plexo peniano. Por muito que haja a tendência (dita masculina) de querer ter muitas relações, há um sentimento que se sobrepõe... Basta uma voz, um riso, uma palavra, e tudo volta, tudo de mau se esquece. Os sofrimentos, discussões, amuos, queixas, ciúmes, tuso é apagado facilmente. Assim é o chamado amor! Assim é a chamada paixão! Assim é a chamada vida...
quarta-feira, setembro 20, 2006
Começou na SIC, segunda-feira, uma nova série: Jura! Há ali muitos estereótipos nas personagens. Nos homens (falarei só destes) temos: o empenhado no trabalho que negligencia a mulher, o engatatão que engana a mulher com tudo o que mexe, o bem sucedido no trabalho mas cheio de dívidas,e o homem perfeito que a mulher abandonou...
Confesso que houve tempos em que adorava a vida de amizades coloridas e quanto mais mulheres melhor. Mas quando assentei, parou. So vejo uma mulher. A minha! Mesmo correndo o risco de ser abandonado...
PS- Acho que já descobriram qual é o meu personagem favorito...
Confesso que houve tempos em que adorava a vida de amizades coloridas e quanto mais mulheres melhor. Mas quando assentei, parou. So vejo uma mulher. A minha! Mesmo correndo o risco de ser abandonado...
PS- Acho que já descobriram qual é o meu personagem favorito...
segunda-feira, setembro 18, 2006
Dizem que quando estou chateado ou desiludido escrevo melhor... Porque sou ácido, porque sou mais real, mais verdadeiro! Depois de ter o coração ferido, a escrita furiosa é o que o cicatriza... É um ferro em brasa que cauteriza uma ferida que ainda sangra... É nessas alturas que na minha vida me torno mais amargo, que me torno mais rebelde, mais egoísta... Dizem que é nessas alturas que me torno mais apetecível. Que nesse estado bruto, sou um animal que dá vontade de ser domado. Mas quando baixo a guarda, porque há sempre alguém que me convence a baixar a guarda, perco essa crueza, e torno-me dócil...
Quando me perguntam se prefiro cães a gatos, respondo que não! Mil vezes gatos... Porque são senhores do seu focinho, porque não são automáticos, porque tem vontade própria, porque acham estúpido alguém atirar um pau e eles terem de ir busca-lo! Conquistar um gato é um processo. É preciso paciência, é preciso uma dose de afastamento, de compreensão. Só assim ele aprende que pode confiar num humano que não lhe tirará a liberdade... Por isso, mil vezes gatos...
Quando me perguntam se prefiro cães a gatos, respondo que não! Mil vezes gatos... Porque são senhores do seu focinho, porque não são automáticos, porque tem vontade própria, porque acham estúpido alguém atirar um pau e eles terem de ir busca-lo! Conquistar um gato é um processo. É preciso paciência, é preciso uma dose de afastamento, de compreensão. Só assim ele aprende que pode confiar num humano que não lhe tirará a liberdade... Por isso, mil vezes gatos...
domingo, setembro 17, 2006
Não é fácil ser homem...
Se gostamos de sexo, somos tarados.
Se gostamos de romance, somos moles.
Se usamos creme na cara, somos gays.
Se não fazemos a barba, somos desleixados.
Se gostamos de dormir, somos preguiçosos.
Se gostamos de sair, somos vadios.
Se somos simpaticos, somos mulherengos.
Se somos calados, somos anti-sociais.
Se damos atenção, somos chatos.
Se somos alheados, somos insensíveis.
Se gostamos de desporto, somos machistas.
Se gostamos de ópera, somos elitistas.
Se gostamos de livros, somos intelectuais.
Se vivemos a vida, somos irresponsáveis.
Se somos como somos, e somos todos iguais, porque demoram tanto as mulheres a escolher...
Se gostamos de sexo, somos tarados.
Se gostamos de romance, somos moles.
Se usamos creme na cara, somos gays.
Se não fazemos a barba, somos desleixados.
Se gostamos de dormir, somos preguiçosos.
Se gostamos de sair, somos vadios.
Se somos simpaticos, somos mulherengos.
Se somos calados, somos anti-sociais.
Se damos atenção, somos chatos.
Se somos alheados, somos insensíveis.
Se gostamos de desporto, somos machistas.
Se gostamos de ópera, somos elitistas.
Se gostamos de livros, somos intelectuais.
Se vivemos a vida, somos irresponsáveis.
Se somos como somos, e somos todos iguais, porque demoram tanto as mulheres a escolher...
sexta-feira, setembro 15, 2006
"12 de Maio de 1997. Cama.
- Isto nunca vai acabar, vai?
- Nunca. Amor como o nosso, só cresce. Todos os dias. Cada vez mais. nunca acaba. é eterno.
- Você jura, Neneco?
_ Juro, Neneca. Você vai ver.
21 de Novembro de 2005. Escritório de advogado.
- Vocês têm de se encontrar para tratar do divórcio.
- Se enxergar a cara dele de novo, eu vomito."
Luís Fernando Veríssimo
Cru, real, verdadeiro... Como eu quero que este blog seja...
- Isto nunca vai acabar, vai?
- Nunca. Amor como o nosso, só cresce. Todos os dias. Cada vez mais. nunca acaba. é eterno.
- Você jura, Neneco?
_ Juro, Neneca. Você vai ver.
21 de Novembro de 2005. Escritório de advogado.
- Vocês têm de se encontrar para tratar do divórcio.
- Se enxergar a cara dele de novo, eu vomito."
Luís Fernando Veríssimo
Cru, real, verdadeiro... Como eu quero que este blog seja...
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