segunda-feira, dezembro 28, 2009

Gosto de seguir a cerimónia dos Oscars! Na edição de 2008 não reconheci o vencedor de uma das categorias que costumo seguir com interesse: Melhor Canção!(podem ver a entrega do Oscar aqui) A canção "Falling Slowly" de um tal Glen Hansard e de uma Marketa Irglova, era de um pequeno filme chamado "Once". A verdade é que aquilo passou-me e não pesquisei mais nada. Pois bem, hoje e sem saber tratar-se do mesmo filme (até porque é de 2006), comecei a vê-lo. E adorei. Um filmes simples sobre música. E com grandes músicas. Deixo aqui o trailer e a música vencedora. Pérolas...



quinta-feira, dezembro 24, 2009

Quinta feira fiz 28 anos!! Foi um dia maravilhoso. Foi um Perfect Day...

terça-feira, dezembro 22, 2009

Na Tabu de sexta, a Raquel Carrilho entrevista Frederic Coustols. Uma personagem fantástica que acaba com esta pérola: "Não me sinto com 65 anos. Sinto que nasço com cada novo projecto. Não gosto de rotinas, preciso de recomeçar, de fazer muita coisa ao mesmo tempo. Renasci muitas vezes, mas a única coisa que realmente fiz na vida foi ter prazer. Nunca me aborreci e esse é o meu grande feito. De resto não fiz nada." Quero chegar ao fim e dizer isto!

Ora bem, a pedido de algumas pessoas, decidi continuar um pouco mais a estória.

"A festa está animada, os amigos já tinham passeado por quase toda a sala e iniciado conversa com várias mulheres. Já os conheço. Sabia que seria assim. Muitas noites, muitas saídas com o mesmo filme. Depois de vaguear pela sala, decido-me pela varanda. A noite está fria! Talvez por isso não esteja ninguém no exterior. Uma bela vista sobre o rio. Um enorme sossego. A paisagem, a música de fundo. Fecho os olhos e inspiro fundo várias vezes. Tenho uma sensação estranha dentro de mim. Ao mesmo tempo alerta e distante. Ouço passos atrás de mim mas não me viro. Pressinto-a.
- Bem, procurei por ti por todo o lado!
Sorri, ainda de costas para ela. Ao voltar-me, digo:
- Sabia que me encontravas!"

quarta-feira, dezembro 16, 2009

"A noite é de gala!Estou de fato, desconfortável. Já deveria ter-me habituado a fatos, camisas pretas, gravatas cinzas! Mas não estou. Há muito que o meu vestuário são as roupas confortáveis de um escritor zen. Bebendo um Martini Rosso pergunto-me o que faço naquela festa. Convencido por amigos, sei que não podia manter para sempre a minha reclusão eremita. O copo na mão, o corpo encostado ao balcão, olho para a entrada enquanto os convidados continuam a chegar. Os amigos há muito que desapareceram no interior do edíficio para procurar o melhor lugar da festa! Homens e mulheres aperaltados desfilam em frente aos meus olhos. De tal forma me sinto deslocado que estou completamente absorto nos meus pensamentos. Até que algo chama o meu olhar para a porta! Uns imensos olhos azuis. Como lagos da Finlândia! Cabelo escuro, liso.. Pele branca, sardas.. Um vestido preto com um ligeiro decote em V, comprido mas com um corte enviesadc! Mas que raio? Dou por mim a olhar para o vestido como se fosse o Tim Gunn. Mas logo volto para os olhos! Levanta a cabeça e os nossos olhares cruzam-se. Nenhum de nós desvia o olhar, como se fosse um desafio demasiado delicioso para terminar! Um sorriso aflora os lábios dos dois ao mesmo tempo. Aceno ligeiramente a cabeça e sou correspondido. Os sapatos pretos de tacão alto atravessam todo o hall. Viro-me para o barman e peço outro Martini. Talvez esta seja uma noite para recordar..."

Se eu fosse um bom escritor começava assim uma história...
Comunicação! Tremendamente importante numa relação! As pessoas tendem a confundir comunicar com discutir ou mostrar insatisfação. Pelo contrário, é comunicando que se evitam problemas. Confiança, cumplicidade, intimidade, tudo tem na comunicação a sua base. Ninguém se tem de entender a 100%. Aliás se não existirem discussões, nunca há sexo de reconciliação e isso é uma tragédia! Não são precisas grandes palavras ou discursos. Basta um olhar, basta um gesto, basta um sinal! Ou muitos...

quinta-feira, dezembro 10, 2009

"Better to write for yourself and have no public, than to write for the public and have no self."
Cyril Connolly

Adorei esta frase! Por muita coisa... Por acaso este blog até teve público desde o início mas outros não! E ainda assim continuei a escrever. Porque escrevi sempre para mim. Talvez seja dos actos mais egoistas que faço, mas sinceramente escrevo para mim. É verdade que é partilhado porque o blog é público mas a necessidade é a de escrever e não a de ser lido. Despejar emoções, pensamentos, sentimentos! Sempre com a mesma sinceridade. E felizmente parece que essa forma de escrever tem leitores. Mas sei também que se começasse a escrever aquilo que achava que era conveniente para os leitores, perderia a minha essência. Seria desleal para comigo!

Troquemos agora a escrita e o público pelo mundo das relações! Continuo a achar que é melhor sermos leais com a nossa essência e demorarmos a encontrar um amor, do que tentar mudar a nossa forma de ser e vivermos na mentira! Isso não resulta porque acabaremos por saturar e pior achar que fomos infelizes o tempo todo. Muitas vezes aqui afirmei que estava em altura de lobo mau! Mas eu nunca consigo matar a parte de mim que adora ser príncipe! Sim, adoro ser romântico, atencioso, escritor de cartas, dador de flores, etc. E se mesmo que o anunciem, as mulheres raramente se apaixonem por estes, que se lixe, ao menos a viagem é divertida! Não me traindo a mim mesmo, sei que no fim, sorrirei porque tive sempre o meu "self"!

quarta-feira, dezembro 09, 2009

Ainda que seja uma estória inventada, pensemos quando é que perdemos a humanidade e precisamos de lições...

"Nos dias em que um gelado custava muito menos do que hoje, um rapazinho de 10 anos entrou no café de um hotel e sentou-se numa mesa. Uma empregada de mesa trouxe-lhe um copo de água.
-Quanto custa um gelado de taça? - perguntou o rapazinho.
-Cinquenta cêntimos! - respondeu a empregada.
O rapazinho tirou do bolso uma mão cheia de moedas e contou-as.
-Bem, quanto custa um gelado simples?" perguntou ele.
A esta altura já mais pessoas estavam à espera de uma mesa e a empregada começava a ficar impaciente.
-Trinta e cinco cêntimos. - respondeu ela com brusquidão.
O rapazinho contou novamente as suas moedas.
-Vou querer o gelado simples. - respondeu ele.
A empregada trouxe o gelado, colocou a conta em cima da mesa, recebeu o
dinheiro do rapazinho e afastou-se.
O rapazinho terminou o seu gelado e foi-se embora.
Quando a empregada foi levantar a mesa começou a chorar. Em cima da mesa, colocado delicadamente ao lado da conta, estavam 3 moedas de cinco cêntimos...

Não sei se está a ver, ele não podia comer o gelado cremoso porque queria ter dinheiro suficiente para deixar uma gorjeta à empregada."

Dá que pensar, não dá?

sexta-feira, dezembro 04, 2009

Uma belíssima letra, uma belíssima melodia, uma belíssima voz, um belíssimo videoclip! Ponto de luz... Obrigado...

terça-feira, dezembro 01, 2009

Diálogo de eu comigo mesmo:

- Qual é a parte do corpo feminino que mais gostas?
- Os olhos!
- Não é do corpo, da cara!
- Ah, as mãos.
- Não sejas mentiroso! Estás a falar comigo...
- O peito!
- Ah, muito bem, os seios.
- Não, os seios são no nariz. O termo médico são mamas, mas eu prefiro dizer peito.
- Tens razão! E porquê o peito?
- Não sei! Acho que é uma imagem deliciosa ver o peito de uma mulher. Mesmo na tranquilidade do sono, o respirar do peito é uma visão sensualíssima. Um repasto para a vista! E para o toque...
- O toque?
- Sim, o toque! Confesso que quando durmo com alguém, abraço a pessoa e pouso a mão no seu peito. A minha mão descansa ali!
- Bonitas palavras!
- Não, bonito é o peito de uma mulher.
- Concordo...