Há algumas coisas que me faz confusão dizer ou ouvir. Uma delas é:"Conhecemo-nos na altura errada!". Lembrando-me do filme Efeito Borboleta, em que se afirma que o simples bater de asas de uma borboleta pode desencadear uma série de acontecimentos, tenho de pensar que não há alturas erradas na vida para encontros e desencontros. Como já referi no meu outro mundo, quando me vi atirado para uma cama de hospital em 2003, algo mudou na minha forma de ver as coisas. E o que mudou foi a tranquilidade com que comecei a reagir às pessoas que conheço, aos sentimentos que sinto e aos actos que cometo...
A vida dá muitas voltas! Apaixonamo-nos e perdemos a paixão. Amamos e deixamos de amar. Somos amados e deixados de amar. Tudo isto é a vida. Agora o que procuro sempre é não hesitar. O arrependimento de algo que não fiz tortura-me durante muito mais tempo do que aquilo que faço. Isto ensinou-me a experiência...
Neste dia, neste minuto, neste momento, namoro. Era feliz quando tinha a liberdade de não namorar, mas sou feliz também com este sentimento de pertença. Nenhuma relação é perfeita! A perfeição faz-se da imperfeição dos dias. Faz-se do bem-estar da presença e da saudade da ausência. Dos cheiros, dos sabores, dos toques, dos sentimentos. E isso, minhas amigas e meus amigos, é das melhores sensações do mundo...

[Nunca pensei que este meu simples post, escrito num rasgo, encontrasse tantos elogios. Creio que a minha sinceridade encontrou eco em todas pessoas que o leram. E isso é o objectivo de um post! Obrigado por o lerem e com ele se identificarem]