Abri um caderno/diário com alguns anos. Deu para concluir que eu com 19 anos não sabia escrever. Ou seja, errava na forma e no conteúdo. Queria contar tudo ao mesmo tempo e dizia asneiras... Estarei a ser demasiado crítico? Talvez. Mas só essa auto-crítica me tornou um escritor melhor.
Ainda assim, disse algumas coias acertadas. A 23 de Dezembro de 2000 escrevi: "(...) perdemos a fé em tudo. Até em nós próprios. Já só fazemos as coisas por fazer, perdeu-se a paixão.". Tinha tanta razão, mesmo falando para mim, que me arrisquei a fazer futurologia: "Só sentindo novas sensações e necessidades, (...) pode descobrir as prioridades. Posso enganar-me redondamente mas também eu vejo no meu futuro uma fuga destes. [...] Sinto uma necessidade de procurar respostas e novas perguntas.".
Seis anos depois sinto que estava certo...
terça-feira, março 27, 2007
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1 comentário:
Se a Maya lê isto fica com inveja...;P
bjo
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