domingo, dezembro 31, 2006
quinta-feira, dezembro 28, 2006
"Esperar nunca foi o forte dele. Mas o chá de frutos do bosque e o livro fizeram com que o atraso dela se tornasse tolerável. As estranhas figuras da cidade desfilavam do outro lado do vidro, na fria tarde ensolarada... Uma mensagem no telemóvel anunciava a sua chegada e ele dirigiu o olhar para a porta. Ela chegava com o sorriso largo e a desculpa preparada. Ele perdoou porque não resiste nem à beleza nem à simpatia, quanto mais quando se juntam...
A conversa fluiu calma, espirituosa. O humor picante dos dois fazia com que os olhos ríssem tanto como os lábios. Sabiam o quando lhes apetecia experimentar o sabor um do outro, mas não se devem queimar etapas. As biografias descritas, os planos enunciados, as horas passando. Chegou o momento inadiável da partida dela. Sim, ele sabia que haveria um "depois". Mas queria que ela tivesse um "agora". Acompanhou-a até ao carro e entrou. Deixou-a ligar o carro. As palavras que saíram da boca pouco significaram comparando com a troca de olhares. Uma fracção de segundo e estavam já perdidos num longo e profundo beijo. A partida dela teria o atraso da sua chegada..."
Ficção ou realidade?
A conversa fluiu calma, espirituosa. O humor picante dos dois fazia com que os olhos ríssem tanto como os lábios. Sabiam o quando lhes apetecia experimentar o sabor um do outro, mas não se devem queimar etapas. As biografias descritas, os planos enunciados, as horas passando. Chegou o momento inadiável da partida dela. Sim, ele sabia que haveria um "depois". Mas queria que ela tivesse um "agora". Acompanhou-a até ao carro e entrou. Deixou-a ligar o carro. As palavras que saíram da boca pouco significaram comparando com a troca de olhares. Uma fracção de segundo e estavam já perdidos num longo e profundo beijo. A partida dela teria o atraso da sua chegada..."
Ficção ou realidade?
domingo, dezembro 24, 2006
(continuação)
É engraçado mas na minha vida só tive uma relação que evoluiu de amizade para amor. Verdade seja dita, foi a que mais durou! Não sei se era por já nos conhecermos muito bem antes, o entendimento foi fácil. Saudável ou não, foram três anos e meio sem discussões sérias. Mas também tenho de confessar que não foi a relação com mais desejo ou paixão. Não, essas foram aquelas nascidas de um primeiro encontro, um olhar, um tempo de sedução, um avanço e recuo de parte a parte, um arriscar mútuo. Uma cumplicidade que cresce sem se misturar com amizade...
Falo na amizade, porque mesmo nas amizades coloridas, há um momento decisivo. Aquele momento em que a cumplicidade e a pimenta se encontram. Se for possível estar com uma pessoa num cinema, num jantar ou na cama com a mesma intimidade, temos então a amizade colorida perfeita. Se daí é possivel evoluir para namoro? Sim, se nenhum tiver a prerrogativa de não se apaixonar...
Como é Natal e apetece provocar todas as pessoas que me criticaram por isto, aqui deixo um presente natalício...
É engraçado mas na minha vida só tive uma relação que evoluiu de amizade para amor. Verdade seja dita, foi a que mais durou! Não sei se era por já nos conhecermos muito bem antes, o entendimento foi fácil. Saudável ou não, foram três anos e meio sem discussões sérias. Mas também tenho de confessar que não foi a relação com mais desejo ou paixão. Não, essas foram aquelas nascidas de um primeiro encontro, um olhar, um tempo de sedução, um avanço e recuo de parte a parte, um arriscar mútuo. Uma cumplicidade que cresce sem se misturar com amizade...
Falo na amizade, porque mesmo nas amizades coloridas, há um momento decisivo. Aquele momento em que a cumplicidade e a pimenta se encontram. Se for possível estar com uma pessoa num cinema, num jantar ou na cama com a mesma intimidade, temos então a amizade colorida perfeita. Se daí é possivel evoluir para namoro? Sim, se nenhum tiver a prerrogativa de não se apaixonar...
Como é Natal e apetece provocar todas as pessoas que me criticaram por isto, aqui deixo um presente natalício...
sábado, dezembro 23, 2006
Já ouvi algumas vezes, não necessariamente a mim, a frase: "Não me podes impedir de me apaixonar por ti!". Muito bem! De facto, a prerrogativa de apaixonar por alguém é um direito que assiste a qualquer um. Diz-se que não se escolhe a pessoa por quem nos apaixonamos e que devemos seguir os nossos sentimentos. Pois bem, e o contrário? DEfendo a existência da prerrogativa de não me apaixonar. De querer viver a vida, de estar com alguém sem ter a pressão de dizer que a amo. Devo precisar que quando digo não apixonar não quer dizer que não há paixão. Quero dizer que não há aquele amor transcendente. Porque parece que cada relação que começamos tem de ser para sempre. Aprendi que o "para sempre" é feito de cada dia! E que é possivel ter uma relação fantástica sem a pressão da duração.
Há quem defenda que apaixonar tem de ser de ínicio. Gosto de acreditar que primeiro há a atracção (ou identificação ou química), depois há o conhecimento e o envolvimento. Não é possível haver paixão ou amor à primeira vista. São sentimentos evolutivos. Assim como amor/paixão não acaba num dia, vai acabando ao longo do tempo...
PS- É bom estarmos sem nos apaixonarmos durante um tempo! Assim damos mais valor a esse sentimento...
(continua...)
Há quem defenda que apaixonar tem de ser de ínicio. Gosto de acreditar que primeiro há a atracção (ou identificação ou química), depois há o conhecimento e o envolvimento. Não é possível haver paixão ou amor à primeira vista. São sentimentos evolutivos. Assim como amor/paixão não acaba num dia, vai acabando ao longo do tempo...
PS- É bom estarmos sem nos apaixonarmos durante um tempo! Assim damos mais valor a esse sentimento...
(continua...)
sexta-feira, dezembro 22, 2006
Um destes dias fui ver o filme The Holiday que merece ser comentado...
Não é um clássico de amor como o Casablanca, mas também não é de todo uma lamechice pegada. É um filme de personagens algo caricaturais, mas ainda assim verosímeis! Detenho-me nas personagens masculinas porque são as que me interessa descrever.
(Quem quer ver o filme, não leia o resto)!!!
Jude Law surge no filme como um solteirão boémio, que conhece uma mulher bonita, depois desta trocar de casa temporariamente com a sua irmã. Apesar de ambos saberem que a relação é curta (já que a troca só dura 15 dias), decidem arriscar na premissa de não se apaixonarem. Pois, mas nem sempre conseguimos desligar o botão do amor. Surge então a verdade que ele é viúvo com duas filhas pequenas. Se já sentimos alguma simpatia por ele (Jude Law é exímio a fazer de charmoso sedutor), depois de o vermos na figura de pai, é impossível não olhar para o lado no cinema e ver as mulheres completamente derretidas por ele. É normal! Apesar de, como ele diz, trazer "bagagem" (as duas filhas, sobretudo a mais nova, é a fofura em forma humana), qualquer mulher não resistiria a um homem que só aparenta ter qualidades. O filme peca por não mostrar qualquer defeito nele. Tornaria-o mais humano, mais possível. Porque até admitir que chora como um bébé (com um livro, com um filme, com uma música, com uma separação), joga a seu favor...
Por outro lado, temos Jack Black. Em LA, ele é um compositor de bandas sonoras que namora uma bela actriz. Desde o primeiro momento que o vemos, sabemos que o "desastre" (fim do namoro) vai acontecer. E é já com isso no pensamento que o vemos conhecer a irmã de Jude Law. Sabemos que o vento de Santa Ana que os envolve quando se conhecem é um prenúncio de sentimentos mais fortes. É sem surpresa que vamos acompanhando a sua loucura e a sua tristeza quando o inevitável acontece. Depois é a sucessão de pequenos passos: a criação da música para a inglesa que o começa a conquistar, a renúncia à ex-namorada quando ela pede para voltar, a vontade de visitar Londres para estar com ela, etc... Mais uma vez, é uma personagem que nos conquista com aquele pensamento: "Porque é que os bonzinhos se apaixonam pelas mulheres erradas?"
Mas a personagem que verdadeiramente me conquistou é a de Eli Wallach. Ele aparece-nos como um idoso amparado por uma enfermeira a atravessar o passeio. Depois vemo-lo perdido na estrada sem saber o caminho para casa e imediatamente pensamos nele como um doente com Ahlzeimer. Mas a realidade é outra. Ele era um argumentista de cinema (um dos melhores) que chegou a Hollywood quando a magia de Hollywood, do cinema e dos amores era ainda mais genuína. Quando não haviam blockbusters, box offices, efeitos especiaism amores de plástico! Quando o amor era um olhar, uma palavra, um toque, um encontro perfeito ("meet cute"). Escrever um argumento era escrever um livro, não um conjunto de frases a acompanhar as imagens. As mulheres sao precisavam de ser ícones de beleza, precivam de ter garra. Aquela força que emana de dentro, aquele brilho natural, aquele olhar que nos aprisiona. Era essa a mulher que ele encontrou. A mulher que foi sempre a sua musa e quando morreu, ele não mais encontrou. A homenagem que lhe é feita no filme, um argumentista dos antigos, é um tributo a um tempo que não existe mais (mais idílico, sonhador, romântico, idealista) mas onde teimamos em querer voltar...
Três personagens diferentes, três personagens que nos provocam simpatia. Três homens com a sua magia. Três personagens inventados por uma mulher com todas as condições para serem três boas interpretações...
PS- O papel de Jude Law foi pensado para Hugh Grant, mas acho que ficou a ganhar...
Não é um clássico de amor como o Casablanca, mas também não é de todo uma lamechice pegada. É um filme de personagens algo caricaturais, mas ainda assim verosímeis! Detenho-me nas personagens masculinas porque são as que me interessa descrever.
(Quem quer ver o filme, não leia o resto)!!!
Jude Law surge no filme como um solteirão boémio, que conhece uma mulher bonita, depois desta trocar de casa temporariamente com a sua irmã. Apesar de ambos saberem que a relação é curta (já que a troca só dura 15 dias), decidem arriscar na premissa de não se apaixonarem. Pois, mas nem sempre conseguimos desligar o botão do amor. Surge então a verdade que ele é viúvo com duas filhas pequenas. Se já sentimos alguma simpatia por ele (Jude Law é exímio a fazer de charmoso sedutor), depois de o vermos na figura de pai, é impossível não olhar para o lado no cinema e ver as mulheres completamente derretidas por ele. É normal! Apesar de, como ele diz, trazer "bagagem" (as duas filhas, sobretudo a mais nova, é a fofura em forma humana), qualquer mulher não resistiria a um homem que só aparenta ter qualidades. O filme peca por não mostrar qualquer defeito nele. Tornaria-o mais humano, mais possível. Porque até admitir que chora como um bébé (com um livro, com um filme, com uma música, com uma separação), joga a seu favor...
Por outro lado, temos Jack Black. Em LA, ele é um compositor de bandas sonoras que namora uma bela actriz. Desde o primeiro momento que o vemos, sabemos que o "desastre" (fim do namoro) vai acontecer. E é já com isso no pensamento que o vemos conhecer a irmã de Jude Law. Sabemos que o vento de Santa Ana que os envolve quando se conhecem é um prenúncio de sentimentos mais fortes. É sem surpresa que vamos acompanhando a sua loucura e a sua tristeza quando o inevitável acontece. Depois é a sucessão de pequenos passos: a criação da música para a inglesa que o começa a conquistar, a renúncia à ex-namorada quando ela pede para voltar, a vontade de visitar Londres para estar com ela, etc... Mais uma vez, é uma personagem que nos conquista com aquele pensamento: "Porque é que os bonzinhos se apaixonam pelas mulheres erradas?"
Mas a personagem que verdadeiramente me conquistou é a de Eli Wallach. Ele aparece-nos como um idoso amparado por uma enfermeira a atravessar o passeio. Depois vemo-lo perdido na estrada sem saber o caminho para casa e imediatamente pensamos nele como um doente com Ahlzeimer. Mas a realidade é outra. Ele era um argumentista de cinema (um dos melhores) que chegou a Hollywood quando a magia de Hollywood, do cinema e dos amores era ainda mais genuína. Quando não haviam blockbusters, box offices, efeitos especiaism amores de plástico! Quando o amor era um olhar, uma palavra, um toque, um encontro perfeito ("meet cute"). Escrever um argumento era escrever um livro, não um conjunto de frases a acompanhar as imagens. As mulheres sao precisavam de ser ícones de beleza, precivam de ter garra. Aquela força que emana de dentro, aquele brilho natural, aquele olhar que nos aprisiona. Era essa a mulher que ele encontrou. A mulher que foi sempre a sua musa e quando morreu, ele não mais encontrou. A homenagem que lhe é feita no filme, um argumentista dos antigos, é um tributo a um tempo que não existe mais (mais idílico, sonhador, romântico, idealista) mas onde teimamos em querer voltar...
Três personagens diferentes, três personagens que nos provocam simpatia. Três homens com a sua magia. Três personagens inventados por uma mulher com todas as condições para serem três boas interpretações...
PS- O papel de Jude Law foi pensado para Hugh Grant, mas acho que ficou a ganhar...
segunda-feira, dezembro 18, 2006
domingo, dezembro 17, 2006
quinta-feira, dezembro 14, 2006
O fim de um blog entristece-me sempre. O fim de um blog meu, deixa-me ainda pior. Se aqui neste espaço falo mais coma cabeça, foi neste local que mais falei com o coração. Foi o meu primeiro blog! O blog onde mais me dei. Onde mais me expus. Pode não ser definitivo mas é um fim...
quarta-feira, dezembro 13, 2006
Acabou o tempo de antena da menina que animou este blog por uns dias! Quem não sabe ser moderado que continue a mandar curriculos e pode ser que acabe na caixa do Feira Nova ou do Continente. A partir de hoje este blog tem comment moderation! Assim quando vir na minha caixa de correio o nome da menina em questão, simplesmente apagarei o mail e comment. Se é uma questão de ego ou de ditadura, já me estou pouco a borrifar... Não tenho saco para criancices nem para pessoas frustradas que ainda só fizeram a porcaria de um estágio e já pensam que mudaram o mundo. Tenho pena do namorado (se é que alguém a atura) porque levar com tanta acidez só melhora com Rennie! Ela poderá continuar a sua vida pacatamente, sem se expôr, já que tanta coragem em vir para aqui insultar os outros gostava eu de ver num blog a defender as suas ideias e a ser criticada. A arrogância e falta de humildade ia toda ao ar!
Tento ser diplomata até ao limite da minha paciência, mas até o melhor diplomata aprende o que é uma posição de força...
Dois recados directos para finalizar:
- Não tenho medo de mostrar o meu corpo e de ser elogiado ou criticado! Não é uma questão de ego, pode ser de despudor! (creio estar a exigir demais do léxico dela)
- A bipolaridade demonstrada pela menina, tanto era simpática como insultuosa, revela um desvio padrão que pode ser resolvido no Júlio de Matos ou com uma noite de cama. (devido ao veneno, aconselho a primeira hipótese, não vá matar o rapaz)
Para todos os outros, o blog seguirá dentro de uns dias... Depois de eu esquecer esta personagem! Não deve demorar muito, porque trabalho e não ando só a mandar curriculos...
Tento ser diplomata até ao limite da minha paciência, mas até o melhor diplomata aprende o que é uma posição de força...
Dois recados directos para finalizar:
- Não tenho medo de mostrar o meu corpo e de ser elogiado ou criticado! Não é uma questão de ego, pode ser de despudor! (creio estar a exigir demais do léxico dela)
- A bipolaridade demonstrada pela menina, tanto era simpática como insultuosa, revela um desvio padrão que pode ser resolvido no Júlio de Matos ou com uma noite de cama. (devido ao veneno, aconselho a primeira hipótese, não vá matar o rapaz)
Para todos os outros, o blog seguirá dentro de uns dias... Depois de eu esquecer esta personagem! Não deve demorar muito, porque trabalho e não ando só a mandar curriculos...
segunda-feira, dezembro 11, 2006
E eis se não quando neste meu blog, apareceu a primeira voz crítica! Também são bem-vindas se souberem dar a opinião, porque se é para o insulto puro e simples, há duas hipóteses: não voltar ou eu bloquear o ip... Sabem que não gosto de usar o segundo, mas blogger amigos já tiveram que o fazer!
Obrigado a todos e desculpem por este aviso!
Obrigado a todos e desculpem por este aviso!
sábado, dezembro 09, 2006
Não resisti... Perguntaram-me hoje se de facto eu via sempre beleza nas mulheres. De facto, acho que cada mulher tem algo que a faz ser bela... Não é fácil acertarem se eu acho tal mulher bonita ou não! Cada caso é depende de muita coisa...
Ora, ao longo da minha, ainda, curta vida, tive a sorte de ter mulheres muito diferentes. Com umas passei muito tempo, com outras pouco, umas eram mais velhas, outras eram mais novas, umas mais reservadas, outras mais loucas. Mas todas, todas, em alguma altura me fizeram sorrir! Pois bem, em memória de todas e de cada uma, fica aqui o Martinho com uma música fabulosa... (tem a parte em português também)
J´ai déjà eu des femmes de toutes les couleurs
De divers âges, très amoureuses
Certaines, je suis resté un temps avec
À d´autres, peu je me suis confié
J´ai déjà eu des femmes osées
Timides et rodées
Mariées, carentes, solitaires, heureuses
J´ai déjà eu des divas et même des prostituées
Femmes intelligentes et déséquilibrées
Femmes confuses, de guerre et de paix
Mais aucune d´elles ne m´a rendu tant heureux
Comme toi
Já tive mulheres de todas as cores
De várias idades de muitos amores
Com umas até certo tempo fiquei
Com umas apenas um pouco me dei
Já tive mulheres do tipo atrevida
Do tipo acanhada, do tipo vivida
Casada, carente, solteira, feliz
Já tive donzela e até meretriz
Mulheres cabeça, e desequilibradas
Mulheres confusas, de guerra e paz
Mas nenhuma delas me fez tão feliz
Como você me faz
Procurei em todas as mulheres a felicidade
Mas não encontrei e fiquei na saudade
Foi começando bem, mas tudo teve fim
Você é o sol da minha vida, a minha vontade
Você não é mentira, você é verdade
É tudo que um dia eu sonhei para mim
Ó meu amor.
Ora, ao longo da minha, ainda, curta vida, tive a sorte de ter mulheres muito diferentes. Com umas passei muito tempo, com outras pouco, umas eram mais velhas, outras eram mais novas, umas mais reservadas, outras mais loucas. Mas todas, todas, em alguma altura me fizeram sorrir! Pois bem, em memória de todas e de cada uma, fica aqui o Martinho com uma música fabulosa... (tem a parte em português também)
J´ai déjà eu des femmes de toutes les couleurs
De divers âges, très amoureuses
Certaines, je suis resté un temps avec
À d´autres, peu je me suis confié
J´ai déjà eu des femmes osées
Timides et rodées
Mariées, carentes, solitaires, heureuses
J´ai déjà eu des divas et même des prostituées
Femmes intelligentes et déséquilibrées
Femmes confuses, de guerre et de paix
Mais aucune d´elles ne m´a rendu tant heureux
Comme toi
Já tive mulheres de todas as cores
De várias idades de muitos amores
Com umas até certo tempo fiquei
Com umas apenas um pouco me dei
Já tive mulheres do tipo atrevida
Do tipo acanhada, do tipo vivida
Casada, carente, solteira, feliz
Já tive donzela e até meretriz
Mulheres cabeça, e desequilibradas
Mulheres confusas, de guerra e paz
Mas nenhuma delas me fez tão feliz
Como você me faz
Procurei em todas as mulheres a felicidade
Mas não encontrei e fiquei na saudade
Foi começando bem, mas tudo teve fim
Você é o sol da minha vida, a minha vontade
Você não é mentira, você é verdade
É tudo que um dia eu sonhei para mim
Ó meu amor.
quarta-feira, dezembro 06, 2006
Hoje no autocarro vi uma menina que se eu tivesse que desenhar a minha mulher perfeita (em termos físicos), ela seria mais ou menos assim... Cabelos aos cachos, olhos azuis limpidos rasgados, ligeiramente mais baixa que eu, corpo incrível e um belo sorriso! Quem me conhece sabe que normalmente meteria conversa com ela, mas não hoje. Porque há dois ou três dias no ano em que estou triste, e hoje é um deles... Nada de grave, isto passa-me...
Deixo um belo video, do anuncio que ganhou o Prémio em Cannes 2005..
Deixo um belo video, do anuncio que ganhou o Prémio em Cannes 2005..
terça-feira, dezembro 05, 2006
Confesso-vos que estou um pouco irritado! E tudo por causa do post da minha fotografia. Irrita-me porque se eu tenho posto aqui uma foto dele:
Mark Vanderloo
e pedido para comentar, os comentários incidiriam sobre o físico ou a aura do rapaz. Ou se tenho posto a minha foto com a legenda de Reinaldo Giannechini ou Rodrigo Santoro, já só comentavam se gostavam ou não...
Porque é que o facto de eu ter posto uma foto minha, em que aparece o tronco (ou seja, qualquer pessoa que teve comigo na praia já o viu), causou tantas críticas? Garanto-vos que preferia que tivessem dito que o meu corpo não prestava. é que sinceramente acho que a foto dos meus olhos (presente no perfil) é muito mais reveladora e intima do que a do meu tronco. Até porque, por amor de Deus, é uma foto!!! Não daz de mim mais santo ou mais pecador. Faz isso sim com que vejam um corpo. Se eu puser a minha cara, fará com que vocês possam ver a minha cara nas minhas palavras. Mas não me arrancará nenhum pedaço...
Não sei se a minha costela brasileira fala mais alto, não sei se é por ser homem, mas fiquei estupefacto com os problemas que uma simples foto (sim porque nela não havia nada de pornográfico) causou!
Se essa foto ou estas palavras vos embaraçaram, epço desculpa, mas é a minha maneira de ser. Não tenho medo de me expor, se o tivesse não tinha gostado da curta aventura na TV. Não exponho as outras pessoas, e nem tenho medo de críticas justas à minha pessoa ou às minhas posições. Uma coisa é uma questão de gosto, outra é crítica pura (porque tolerância com limites é intolerância).
Para terminar, digo apenas que não falarei mais disto. Quando me apetecer, postarei fotos minhas, sem medo de ser criticado ou de não ser comentado (tenho ano e meio de blogosfera e durante muito tempo não fui comentando), porque afinal ou há liberdade ou que se lixe isto...
Mark Vanderloo
e pedido para comentar, os comentários incidiriam sobre o físico ou a aura do rapaz. Ou se tenho posto a minha foto com a legenda de Reinaldo Giannechini ou Rodrigo Santoro, já só comentavam se gostavam ou não...
Porque é que o facto de eu ter posto uma foto minha, em que aparece o tronco (ou seja, qualquer pessoa que teve comigo na praia já o viu), causou tantas críticas? Garanto-vos que preferia que tivessem dito que o meu corpo não prestava. é que sinceramente acho que a foto dos meus olhos (presente no perfil) é muito mais reveladora e intima do que a do meu tronco. Até porque, por amor de Deus, é uma foto!!! Não daz de mim mais santo ou mais pecador. Faz isso sim com que vejam um corpo. Se eu puser a minha cara, fará com que vocês possam ver a minha cara nas minhas palavras. Mas não me arrancará nenhum pedaço...
Não sei se a minha costela brasileira fala mais alto, não sei se é por ser homem, mas fiquei estupefacto com os problemas que uma simples foto (sim porque nela não havia nada de pornográfico) causou!
Se essa foto ou estas palavras vos embaraçaram, epço desculpa, mas é a minha maneira de ser. Não tenho medo de me expor, se o tivesse não tinha gostado da curta aventura na TV. Não exponho as outras pessoas, e nem tenho medo de críticas justas à minha pessoa ou às minhas posições. Uma coisa é uma questão de gosto, outra é crítica pura (porque tolerância com limites é intolerância).
Para terminar, digo apenas que não falarei mais disto. Quando me apetecer, postarei fotos minhas, sem medo de ser criticado ou de não ser comentado (tenho ano e meio de blogosfera e durante muito tempo não fui comentando), porque afinal ou há liberdade ou que se lixe isto...
sábado, dezembro 02, 2006
O post anterior foi um doce para despertar a gula, mas como não gosto de criar diabéticos, estou de volta às palavras... As imagens vão aparecendo...
Uma das minhas belas visitantes enviou-me uma descrição de um sagitário... Vou por a negrito as partes que acho que são uma perfeita descrição deste menino...
Sagitário
Entusiastas * Optimistas * Exuberantes
O 9º signo do Zodíaco
Elemento: Fogo, Mutável
Planeta Regente: Júpiter
Príncipio: Activo
Parte do corpo: Quadris e Coxas
Estação do ano: Fim do Outono no hemisfério norte
Incensos: Canela e Rosa
Pedras: Ametista
Dia: Quinta
Metal: Estanho
Côr: Púrpura
Personalidade do Sagitário: "Brinca comigo"
Os Sagitários têm um signo engraçado: metade cavalo, metade homem. Parece-se com um homem a tentar alcançar algo acima da sua natureza. Imaginem como seria difícil para uma criatura destas para manterem o balanço. Escusado será dizer que os Sagitários são desastrados. Metem sempre o pé na argola: "Não estou a dizer que estás a ficar gordo, na verdade o peso extra fica-te bem. Foste feito para isso". Não é uma boa desculpa, mas vamos dar uma hipótese ao Sagitário. Eles não conseguem evitar serem brutalmente honestos. Não sabem quando calar-se. Não querem magoar-nos, simplesmente dizem-no exactamente como é. O Sagitário exagera um bocado. Peguem no que ele diz, adicionem um bocadinho de sal e façam-nos falar de coisas importantes. Filosofia e Religião podem ser assuntos bons. É sábio e fará com que o ouçamos horas a fio.
AMIZADE
Estão sempre à procura de novos horizontes. Fazem amigos onde quer que vão, desde o escritório à cafetaria. Se conseguirmos acompanhá-los, estar com eles é o máximo. Arrastam-nos para as mais novas discotecas e para o concerto mais quente na cidade.
AMOR
Logo de início, nenhum Sagitário actuará com qualquer tipo de restrições na liberdade pessoal. Tentem pregar um ao chão, e vejam-nos fugir para a Terra do Nunca. Ficam aterrorizados quando se trata de responsabilidades, não se querem comprometer e o casamento não faz parte da sua lista de preferências. Ainda querem um Sagitário? Preparem-se para uma viagem selvagem. Eles gostam de pessoas espertas e sempre a postos como eles. Alguém que seja um companheiro de viagem, bem como um amante. Adoram aventuras, seduções e por vezes enganam. Quando o fazem, a sua natureza honesta assume o controlo, e dizem-nos o que se passou.
Ahahahah, esta parte do amor ficou um bocadinho a negro demais...:D
Uma das minhas belas visitantes enviou-me uma descrição de um sagitário... Vou por a negrito as partes que acho que são uma perfeita descrição deste menino...
Sagitário
Entusiastas * Optimistas * Exuberantes
O 9º signo do Zodíaco
Elemento: Fogo, Mutável
Planeta Regente: Júpiter
Príncipio: Activo
Parte do corpo: Quadris e Coxas
Estação do ano: Fim do Outono no hemisfério norte
Incensos: Canela e Rosa
Pedras: Ametista
Dia: Quinta
Metal: Estanho
Côr: Púrpura
Personalidade do Sagitário: "Brinca comigo"
Os Sagitários têm um signo engraçado: metade cavalo, metade homem. Parece-se com um homem a tentar alcançar algo acima da sua natureza. Imaginem como seria difícil para uma criatura destas para manterem o balanço. Escusado será dizer que os Sagitários são desastrados. Metem sempre o pé na argola: "Não estou a dizer que estás a ficar gordo, na verdade o peso extra fica-te bem. Foste feito para isso". Não é uma boa desculpa, mas vamos dar uma hipótese ao Sagitário. Eles não conseguem evitar serem brutalmente honestos. Não sabem quando calar-se. Não querem magoar-nos, simplesmente dizem-no exactamente como é. O Sagitário exagera um bocado. Peguem no que ele diz, adicionem um bocadinho de sal e façam-nos falar de coisas importantes. Filosofia e Religião podem ser assuntos bons. É sábio e fará com que o ouçamos horas a fio.
AMIZADE
Estão sempre à procura de novos horizontes. Fazem amigos onde quer que vão, desde o escritório à cafetaria. Se conseguirmos acompanhá-los, estar com eles é o máximo. Arrastam-nos para as mais novas discotecas e para o concerto mais quente na cidade.
AMOR
Logo de início, nenhum Sagitário actuará com qualquer tipo de restrições na liberdade pessoal. Tentem pregar um ao chão, e vejam-nos fugir para a Terra do Nunca. Ficam aterrorizados quando se trata de responsabilidades, não se querem comprometer e o casamento não faz parte da sua lista de preferências. Ainda querem um Sagitário? Preparem-se para uma viagem selvagem. Eles gostam de pessoas espertas e sempre a postos como eles. Alguém que seja um companheiro de viagem, bem como um amante. Adoram aventuras, seduções e por vezes enganam. Quando o fazem, a sua natureza honesta assume o controlo, e dizem-nos o que se passou.
Ahahahah, esta parte do amor ficou um bocadinho a negro demais...:D
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