quarta-feira, outubro 07, 2009
Apanhei um susto por estes dias! A morte da minha tia-avó, irmã da minha avó, pos-me a pensar. Não me lembro se já aqui falei que quero fazer uma entrevista à minha avó. O tempo foi passando e não tive a oportunidade de o fazer. E a morte da madrinha do meu pai relembrou-me que os projectos que se deixam passar podem nunca ser realizados! Ao saber da morte da minha tia, pensei que ia encontrar a minha avó desvastada. Mas ela é de fibra! Compreendendo que o mais importante foi que a minha tia faleceu sem sofrer, aceitou que a sua morte foi pacífica. Tal como ela, penso que as pessoas se devem mimar em vida. E quando perdemos a pessoa, choramos a falta que nos fará mas não a falta dos momentos que podiamos ter tido e não tivemos. As pessoas vivem dentro de nós enquanto a memória delas perdura. A presença física é importante mas a ausência mental é incomparável. E creio que é isso que mais choramos num funeral! A consciência que podiamos ter dado mais. E talvez por isso já dei por mim a sorrir num velório ou funeral. Ainda ontem! Estava no velório da minha tia e consegui fazer a minha avó rir e sorrir. Porque sabemos que a morte não pode ser um fim, mas apenas um destino físico de uma eterna viagem da memória...
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3 comentários:
Não duvides disso. Tenho a certeza que o meu avô me acompanha sempre. Não é um fim, é só uma transformação. ;)
Francisco,nada como a partida de um ente querido e sentirmos que cumprimos a nossa missão,que demos tudo o que havia para dar ,é uma paz indiscritivel.Senti isso no dia que a minha Mãe partiu nessa viagem....beijos
Já fazes sorrir...faltas tu!
Bj
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