terça-feira, abril 29, 2008

Ontem revi um dos meus dvds favoritos: All This Time, concerto dado por Sting e amigos na Toscânia a 11 de Setembro de 2001...









E a minha favorita...



Sting é um senhor...

sexta-feira, abril 25, 2008

Texto de Luís Fernando Veríssimo:

Nunca se viu uma revista feminina com um homem na capa. Lindas mulheres, muitas vezes com pouca roupa, mas nenhum homem, vestido ou despido. Já as revistas masculinas só têm mulheres na capa. Grandes mulheres seminuas, mas (epa!) nenhum homem, tão pensando o quê? Homens com pouca roupa na capa só em revistas para "gays" - mas ninguém jamais acusou as revistas femininas de serem para mulheres homossexuais. Seria porque mulheres não têm o mesmo medo de admirar outras mulheres que os homens têm de admirar outros homens, além de ser notório que as mulheres se vestem, se pintam e se produzem umas para as outras, com a admiração dos homens considerada efeito colateral?

Mas não é só isso. Outro fenómeno curioso é o seguinte: existem mulheres insufláveis para simular sexo, mas alguém tem notícia de homem insuflável para o mesmo fim? Parceiras sexuais insufláveis não se resumem nos seus orifícios. Para isso até hortifrutigranjeiros servem. O homem quer a genitália feminina e as suas circunstâncias, nem que seja um colo macio para repousar a cabeça depois. Mesmo artificial, ele precisa da mulher inteira, do conjunto, do simulacro de companhia, da ilusão, de tudo o que não é orifício.

Já para a mulher, o boneco do homem se resume no seu pénis, sem aquela massa confusa, iludida e dispensável na outra ponta. O que interessa é o falo artificial, o resto é supérfluo. Mas não se trata de insensibilidade. Como a ciência já tornou o espermatozóide desnecessário para a reprodução, as mulheres só estão nos preparando, há anos, para o nosso destino fatal, a obsolescência. Quando o vibrador nos substituirá e desaparecermos da face da Terra como desaparecemos das capas das suas revistas.


Será que é assim???

quarta-feira, abril 23, 2008

Raramente choro com as coisas más da vida! Mas normalmente as boas tem um efeito devastador. Sinto um arrepio e as lágrimas caem naturalmente. Sobretudo quando falo de manifestações de talento puro. Este rapaz de 13 anos é agredido (o célebre bullying) pelos colegas de escola desde os seis anos. Tem a coragem de se apresentar perante um júri e um público de milhões de pessoas. E depois, ah, depois faz isto...

segunda-feira, abril 21, 2008

Admito que gosto muito de televisão! E o facto de gostar de ver muita tv, desde filmes, séries, serviços informativos, não me tira a vontade e o gosto de fazer muitas outras coisas. Creio que há uma demonização excessiva da televisão! Uma família pode socializar em frente à televisão, tem é que haver uma predisposição para a comunicação e para o alargamento de horizontes. Se os pais estão a ver um documentário sobre história ou os filhos um filme de acção (mas bom), tem que haver a capacidade de ver as coisas boas de cada programa. Daí podem nascer agradáveis conversas inter-geracionais. Como sempre acho que é uma questão de bom senso... Deixo mais um poema do programa Voz, desta vez Liberdade de Fernando Pessoa, declamado por Raúl Solnado...

quinta-feira, abril 17, 2008

Momento de pura insanidade...

terça-feira, abril 15, 2008

Há programas muito bons em Portugal! E não precisam de durar horas. Dou-vos um exemplo. Numa colaboração entre grandes poetas e excelentes declamadores, surge o Voz. Foi transmitido na RTP1, na :2 e agora está no site das Produções Fictícias. Vou por aqui vários, mas começo por um de Sá de Miranda, com uma magistral interpretação de Miguel Guilherme.



Quando eu, senhora, em vós os olhos ponho,
e vejo o que não vi nunca, nem cri
que houvesse cá, recolhe-se a alma a si
e vou tresvaliando, como em sonho.

Isto passado, quando me desponho,
e me quero afirmar se foi assi,
pasmado e duvidoso do que vi,
m'espanto às vezes, outras m'avergonho.

Que, tornando ante vós, senhora, tal,
Quando m'era mister tant' outr' ajuda,
de que me valerei, se alma não val?

Esperando por ela que me acuda,
e não me acode, e está cuidando em al,
afronta o coração, a língua é muda.

segunda-feira, abril 14, 2008

Começa hoje na RTP 2 por volta das 23h a série Californication, que já falei aqui... Apreciem...

quinta-feira, abril 10, 2008

Não resisti... Prejudicadas com a explosão da onda gay no mundo inteiro, as mulheres finalmente foram à luta e lançaram uma campanha mundial com a distribuição em massa dessa T-shirt...

quarta-feira, abril 09, 2008

De facto o mundo está muito mudado! Nos últimos tempos tenho sido bombardeado por amigas minhas com a mesma frase: "Não tens um amigo para me apresentares??"! Eu ainda me lembro do tempo em que éramos nós que tínhamos que dar ao litro atrás das mulheres. E elas podiam dar-se ao luxo de escolher o que mais lhes conviesse... Agora, tudo mudou! Cada vez mais se vê mulheres muito atraentes com homens não tão atraentes (para não dizer feios) porque a falta de gajos fez as mulheres olharem para outras características que não as físicas. Os padrões de exigência femininos caíram imenso e como consequência os dos homens subiram em flecha (se bem que ainda há muitos homens que desconfiam da esmola grande). E se antes os homens eram acusados de serem saltimbancos das relações, agora então nem se fala! Porque a maioria pensa, se esta me chateia, há por aí mais meia-dúzia! Aquela célebre expressão "Os homens são como as casas de banho: os bons estão ocupados" está a ser substituída por "Os homens são como água no deserto: ou é oásis ou miragem!"! A vida dá voltas do caneco..

segunda-feira, abril 07, 2008

Não sei porque sinto que este casamento vai durar bastante! Sabem porquê? Há cumplicidade...

quinta-feira, abril 03, 2008

No fim de semana passado, em jantar de amigos, dizia aquilo que todos os homens pensam (e que acho que já disse aqui): o homem é feliz quando encontra a mulher com quem faz amor, sexo e fode! Uma menina não estava a entender muito bem e eu demorei meia hora para que ela entendesse. (confesso que tive que pedir ao namorado para me ajudar dando exemplos) Será assim complicado de entender? Digam-me de vossa justiça...