domingo, abril 29, 2012

Lauren Thalia mostra que aos 12 anos se pode ter muito swag na voz! Uma menininha que põe muitos adultos em respeito. Tem futuro…
Limites? Só na nossa cabeça, porque o corpo tudo atinge…
14 anos! Aterrorizada! Cheia de nervos! Mas quando a música começa, começa o talento. E a escolha de “Skinny Love” de Bom Iver só ajuda…
Hope Murphy tem apenas 16 anos! Vê-se que é ainda uma adolescente bonequinha que ia cantar uma música pop e provavelmente estragar tudo. Para sermos diferentes temos de escolher coisas diferentes. E ela escolhe uma música absolutamente fabulosa de Maxwell sobre a mulher e a gravidez…
Há pessoas assim: loucas! Que vivem no seu mundo próprio. Que tem tudo para serem consideradas marginais. Mas há algo em Mr. Zip! A música é fácil, a letra também, o problema é que fica na cabeça… E aposto como todos irão ficar com o refrão na cabeça…
Chelsea Redfern tem uma certa doçura, típica dos seus 18 anos. A sua interpretação do Purple Rain também começa calminha, até que chegam as maiores notas e a sua voz se solta…
Por vezes a diferença está nos olhos de quem a vê e não no objecto que é visto! Se esta audição fosse protagonizada por um homem e uma mulher provavelmente não se destacaria. Mas é ainda assim um casal. E um casal que mostra que a graciosidade das danças de salão não tem sexo nem género…

quinta-feira, abril 12, 2012

Velhos são os trapos! E mais nada…

Por vezes a diferença está nos olhos de quem a vê e não no objecto que é visto! Se esta audição fosse protagonizada por um homem e uma mulher provavelmente não se destacaria. Mas é ainda assim um casal. E um casal que mostra que a graciosidade das danças de salão não tem sexo nem género…

É a tradição, senhoras e senhores! Quando temos uma zona de desemprego e de crise social, um coro pode ser uma forma de escape. E estes rapazes mostram que podemos não entender uma palavra da sua ancestral canção galesa, mas o sentimento está todo lá…

Nem sempre nascemos no melhor dos locais! Por vezes somos empurrados pelo meio a ter um certo estilo de vida menos próprio. Mas há sempre uma escapatória. Há sempre uma forma de resistir. Este grupo “The mend” mostra isso mesmo…

Sam Kelly é um rapaz do campo mas que desde logo afirma que não tem jeito nenhum para as coisas do campo! Mas tem muito talento para a música. Este Jim Carrey look-a-like pega no “Make you feel my love” da Adele e transforma-a em sua. O silêncio com que a música é ouvida só mostra o quanto o artista e o público estão em sintonia…

Belíssima letra, belíssima melodia, belíssima voz! Uma canção chamada “No name” para uma amada mistério… O resto? O resto é magia de Ryan O’Shaughnessy…

Nunca escondi que gosto dos programas de talentos! Adoro ser surpreendido por alguém com um talento ou dom natural. Um desses programas, “Britain got talent”, recomeçou e por isso irei colocar aqui algumas considerações em conjunto com alguns vídeos.
Por vezes basta um pouco de encorajamento! A rapariga neste vídeo não tem uma má voz, mas provavelmente nunca se destacaria. Já o rapaz tem uma voz poderosa que se destaca mas tem de lidar com outro factor de bloqueio: a timidez! E é aí que a presença da amiga se torna fundamental! Ela é o pilar dele. Ela precisa estar ali para ele ter coragem de brilhar. E brilha…

quarta-feira, abril 04, 2012

Tenho muitos livros da minha vida, muitos filmes da minha vida, muitas músicas da minha vida, muitos quadros da minha vida, muitas peças de teatro da minha vida, mas o mais engraçado é que novela só tenho uma! "Pedra sobre pedra" foi a "a novela"! Tinha belas personagens, um argumento que fixava, paisagens maravilhosas e uma banda sonora que ainda hoje me arrepia...



Há um brilho de faca
Onde o amor vier
E ninguém tem o mapa
Da alma da mulher...
Ninguém sai com o coração sem sangrar
Ao tentar revelar
Um ser maravilhoso
Entre a serpente e a estrela...

Um grande amor do passado
Se transforma em aversão
E os dois lado a lado
Corroem o coração...
Não existe saudade mais cortante
Que a de um grande amor ausente
Dura feito um diamante
Corta a ilusão da gente...

Toco a vida prá frente
Fingindo não sofrer
Mas o peito dormente
Espera um bem querer...
E sei que não será surpresa
Se o futuro me trouxer
O passado de volta
Num semblante de mulher...

O passado de volta
Num semblante de mulher...

segunda-feira, abril 02, 2012

O meu último post surgiu depois de ver o filme "Relatório Kinsey". Alfred Kinsey foi um biólogo norte-americano que contribuiu decisivamente para o estudo da sexualidade. A sua formação de base levou-o a estudar insectos mas o seu trabalho maior consistiu nos dois primeiros grandes relatórios sobre os hábitos sexuais das mulheres e homens norte-americanos. Como todos os cientistas exactos em território das ciências humanas, ele centrou-se nos aspectos quantificáveis (biológicos e fisiológicos) de sexo. Saber quantas vezes faziam sexo, com quem, de que forma, o que desejavam, o que sonhavam, quando começaram, se e como tinham prazer. Ora na primeira metade do séc. XX e num país puritano, indagar e descobrir os hábitos de masturbação, homosexualidade, fetichismo, etc, teve uma oposição fortíssima e quase proibitiva.

Mas o ser humano é um ser curioso e rapidamente os relatórios se tornaram best-sellers. O americano comum queria saber se estava dentro da norma ou não. E descobriu-se que a norma não era o que se achava ser, mas muito mais libertina e sexual.

Alfred Kinsey foi um experimentador ele mesmo. Ele e a sua mulher tiveram vários filhos, experimentaram várias posições, experimentaram troca de casais e até a homosexualidade. Do ponto de vista sexual, físico, cru, primitivo, animal, tentou cobrir todas as hipóteses. Mas quando lhe perguntaram porque estudou o sexo e não o amor, a sua resposta é lapidar:

"Isto porque é impossível medir o Amor. E como sabem, sem medições não pode haver Ciência. Mas, tenho pensado muito no problema nos últimos tempos. No que toca ao Amor, estamos todos às escuras."

Nem mais...