domingo, abril 29, 2012
quinta-feira, abril 12, 2012
Sam Kelly é um rapaz do campo mas que desde logo afirma que não tem jeito nenhum para as coisas do campo! Mas tem muito talento para a música. Este Jim Carrey look-a-like pega no “Make you feel my love” da Adele e transforma-a em sua. O silêncio com que a música é ouvida só mostra o quanto o artista e o público estão em sintonia…
Nunca escondi que gosto dos programas de talentos! Adoro ser surpreendido por alguém com um talento ou dom natural. Um desses programas, “Britain got talent”, recomeçou e por isso irei colocar aqui algumas considerações em conjunto com alguns vídeos.
Por vezes basta um pouco de encorajamento! A rapariga neste vídeo não tem uma má voz, mas provavelmente nunca se destacaria. Já o rapaz tem uma voz poderosa que se destaca mas tem de lidar com outro factor de bloqueio: a timidez! E é aí que a presença da amiga se torna fundamental! Ela é o pilar dele. Ela precisa estar ali para ele ter coragem de brilhar. E brilha…
Por vezes basta um pouco de encorajamento! A rapariga neste vídeo não tem uma má voz, mas provavelmente nunca se destacaria. Já o rapaz tem uma voz poderosa que se destaca mas tem de lidar com outro factor de bloqueio: a timidez! E é aí que a presença da amiga se torna fundamental! Ela é o pilar dele. Ela precisa estar ali para ele ter coragem de brilhar. E brilha…
quarta-feira, abril 04, 2012
Tenho muitos livros da minha vida, muitos filmes da minha vida, muitas músicas da minha vida, muitos quadros da minha vida, muitas peças de teatro da minha vida, mas o mais engraçado é que novela só tenho uma! "Pedra sobre pedra" foi a "a novela"! Tinha belas personagens, um argumento que fixava, paisagens maravilhosas e uma banda sonora que ainda hoje me arrepia...
Há um brilho de faca
Onde o amor vier
E ninguém tem o mapa
Da alma da mulher...
Ninguém sai com o coração sem sangrar
Ao tentar revelar
Um ser maravilhoso
Entre a serpente e a estrela...
Um grande amor do passado
Se transforma em aversão
E os dois lado a lado
Corroem o coração...
Não existe saudade mais cortante
Que a de um grande amor ausente
Dura feito um diamante
Corta a ilusão da gente...
Toco a vida prá frente
Fingindo não sofrer
Mas o peito dormente
Espera um bem querer...
E sei que não será surpresa
Se o futuro me trouxer
O passado de volta
Num semblante de mulher...
O passado de volta
Num semblante de mulher...
Há um brilho de faca
Onde o amor vier
E ninguém tem o mapa
Da alma da mulher...
Ninguém sai com o coração sem sangrar
Ao tentar revelar
Um ser maravilhoso
Entre a serpente e a estrela...
Um grande amor do passado
Se transforma em aversão
E os dois lado a lado
Corroem o coração...
Não existe saudade mais cortante
Que a de um grande amor ausente
Dura feito um diamante
Corta a ilusão da gente...
Toco a vida prá frente
Fingindo não sofrer
Mas o peito dormente
Espera um bem querer...
E sei que não será surpresa
Se o futuro me trouxer
O passado de volta
Num semblante de mulher...
O passado de volta
Num semblante de mulher...
segunda-feira, abril 02, 2012
O meu último post surgiu depois de ver o filme "Relatório Kinsey". Alfred Kinsey foi um biólogo norte-americano que contribuiu decisivamente para o estudo da sexualidade. A sua formação de base levou-o a estudar insectos mas o seu trabalho maior consistiu nos dois primeiros grandes relatórios sobre os hábitos sexuais das mulheres e homens norte-americanos. Como todos os cientistas exactos em território das ciências humanas, ele centrou-se nos aspectos quantificáveis (biológicos e fisiológicos) de sexo. Saber quantas vezes faziam sexo, com quem, de que forma, o que desejavam, o que sonhavam, quando começaram, se e como tinham prazer. Ora na primeira metade do séc. XX e num país puritano, indagar e descobrir os hábitos de masturbação, homosexualidade, fetichismo, etc, teve uma oposição fortíssima e quase proibitiva.
Mas o ser humano é um ser curioso e rapidamente os relatórios se tornaram best-sellers. O americano comum queria saber se estava dentro da norma ou não. E descobriu-se que a norma não era o que se achava ser, mas muito mais libertina e sexual.
Alfred Kinsey foi um experimentador ele mesmo. Ele e a sua mulher tiveram vários filhos, experimentaram várias posições, experimentaram troca de casais e até a homosexualidade. Do ponto de vista sexual, físico, cru, primitivo, animal, tentou cobrir todas as hipóteses. Mas quando lhe perguntaram porque estudou o sexo e não o amor, a sua resposta é lapidar:
"Isto porque é impossível medir o Amor. E como sabem, sem medições não pode haver Ciência. Mas, tenho pensado muito no problema nos últimos tempos. No que toca ao Amor, estamos todos às escuras."
Nem mais...
Mas o ser humano é um ser curioso e rapidamente os relatórios se tornaram best-sellers. O americano comum queria saber se estava dentro da norma ou não. E descobriu-se que a norma não era o que se achava ser, mas muito mais libertina e sexual.
Alfred Kinsey foi um experimentador ele mesmo. Ele e a sua mulher tiveram vários filhos, experimentaram várias posições, experimentaram troca de casais e até a homosexualidade. Do ponto de vista sexual, físico, cru, primitivo, animal, tentou cobrir todas as hipóteses. Mas quando lhe perguntaram porque estudou o sexo e não o amor, a sua resposta é lapidar:
"Isto porque é impossível medir o Amor. E como sabem, sem medições não pode haver Ciência. Mas, tenho pensado muito no problema nos últimos tempos. No que toca ao Amor, estamos todos às escuras."
Nem mais...
segunda-feira, março 26, 2012
quinta-feira, março 22, 2012
Todo o ser humano reage de forma diferente ao fim de uma relação, mas em regra existem três formas mais gerais.
Primeiro as pessoas que culpam o sentimento, no caso o amor. São aquelas pessoas que sentiram que o sentimento de entrega não vale o sofrimento do fim da relação. Ficam então mais frias, mais reservadas, menos propensas a entregar-se novamente. Até podem conhecer alguém mas sempre com o pé atrás de se envolver, de confiar na outra pessoa, de mergulhar sem ver se a piscina tem água. Nem tudo está perdido para estas pessoas mas dependem mais do processo interno de voltar a acreditar que vale a pena amar do que do surgimento de pessoas que o mereçam.
Em segundo lugar, as pessoas que culpam o sexo oposto, ou seja, que afirmam que não mais querem saber dos homens ou mulheres. É óbvio que é um estado que se caracteriza por uma maior ira, frustração, raiva. As pessoas ficam quase fora de si quando se fala na sua relação e exacerbam os sentimentos para a restante população masculina ou feminina. A maioria das vezes acontece porque a relação acabou com um acontecimento adverso qualquer que provoca uma aversão quase compulsiva ao sexo oposto. Apesar da mais virulenta, esta reacção é aquela que tende a passar mais rapidamente. Isto porque essa aversão é contra-natura à própria pessoa. É claro que ela não pode juntar todos os elementos do sexo oposto no mesmo saco e o mais usual é que apareça um alguém que se mostra como único e diferente, e a pessoa volta a envolver-se. Escusado será dizer que se por acaso a relação não corre bem, volta a dizer que é tudo a mesma coisa e não quer repetir.
Por fim, o terceiro grupo é aquele que externaliza não no sentimento nem no "outro" mas na forma, ou seja, a relação. Cada vez mais ouço pessoas a dizer que não querem namoros ou compromissos. Não é que a pessoa não queira sentir amor, carinho, paixão, desejo e muito menos que odeia o sexo oposto, é antes a assumpção que o mundo de hoje complica as relações sérias. A instabilidade económica, social, laboral, emocional, espiritual, não permite ao ser humano acreditar numa relação a longo prazo. Porque a relação a longo prazo (ou médio prazo até) pressupõe problemas e obstáculos. Pressupõe discussões, concessões, ciúmes, distância... E tudo isto exige paciência, dedicação, comprometimento, tolerância, respeito, abertura de espírito, humor e acima de tudo Amor. O Amor é um sentimento que não se compadece com pressas nem estados emocionais passageiros. Posso acreditar na paixão, no desejo, na química, à primeira vista, mas nunca no Amor. Apaixonar-se, ou melhor nomeado enamorar-se é um processo que demorar o seu tempo. É amar não só as coisas que gostamos na outra pessoa mas sobretudo as que não gostamos. É o ressonar, é o tirar-nos o lençol, é o deixar a tampa da sanita levantada, é o meter Ketchup em tudo que é comida, é o beber pelo pacote, é o deixar a roupa desarrumada, é tudo isto e mais alguma coisa. É pensar nestas coisas todas que nos tiram do sério mas que nós não conseguimos deixar de amar. São aquelas raízes que devagar se vão agarrando ao coração. E aqueles que, como eu, não conseguem deixar de acreditar neste tipo de Amor caloroso, completo, corajoso, refugia-se na não entrega de uma relação sem compromisso. A amizade colorida não é mais do que poder dar e receber afecto sem haver o receio de ser magoado. Porque as pessoas que culpam a relação mais não fazem do que querer proteger-se. Assim entregam-se mas não por completo. Tem aquela reserva que lhes permite saltar fora do barco antes de atingir o iceberg. Mas esse tipo de relação completa-nos? Não! A longo prazo é claro que não. É talvez um entretanto. Haverá quem diga que mais vale só que mal acompanhado. Calma, ninguém diz que as amizade coloridas deverão ser com qualquer um. De todo. Deverá ser uma pessoa que mereça todos os nossos sentimentos bons (menos o Amor) e vice-versa. Uma amizade colorida que não nos faça bem deve ser terminada tal como um namoro. E se acharmos que devemos estar sozinhos é porque primeiro precisamos resolver o Amor mais fundamental: Amor-Próprio!!
Primeiro as pessoas que culpam o sentimento, no caso o amor. São aquelas pessoas que sentiram que o sentimento de entrega não vale o sofrimento do fim da relação. Ficam então mais frias, mais reservadas, menos propensas a entregar-se novamente. Até podem conhecer alguém mas sempre com o pé atrás de se envolver, de confiar na outra pessoa, de mergulhar sem ver se a piscina tem água. Nem tudo está perdido para estas pessoas mas dependem mais do processo interno de voltar a acreditar que vale a pena amar do que do surgimento de pessoas que o mereçam.
Em segundo lugar, as pessoas que culpam o sexo oposto, ou seja, que afirmam que não mais querem saber dos homens ou mulheres. É óbvio que é um estado que se caracteriza por uma maior ira, frustração, raiva. As pessoas ficam quase fora de si quando se fala na sua relação e exacerbam os sentimentos para a restante população masculina ou feminina. A maioria das vezes acontece porque a relação acabou com um acontecimento adverso qualquer que provoca uma aversão quase compulsiva ao sexo oposto. Apesar da mais virulenta, esta reacção é aquela que tende a passar mais rapidamente. Isto porque essa aversão é contra-natura à própria pessoa. É claro que ela não pode juntar todos os elementos do sexo oposto no mesmo saco e o mais usual é que apareça um alguém que se mostra como único e diferente, e a pessoa volta a envolver-se. Escusado será dizer que se por acaso a relação não corre bem, volta a dizer que é tudo a mesma coisa e não quer repetir.
Por fim, o terceiro grupo é aquele que externaliza não no sentimento nem no "outro" mas na forma, ou seja, a relação. Cada vez mais ouço pessoas a dizer que não querem namoros ou compromissos. Não é que a pessoa não queira sentir amor, carinho, paixão, desejo e muito menos que odeia o sexo oposto, é antes a assumpção que o mundo de hoje complica as relações sérias. A instabilidade económica, social, laboral, emocional, espiritual, não permite ao ser humano acreditar numa relação a longo prazo. Porque a relação a longo prazo (ou médio prazo até) pressupõe problemas e obstáculos. Pressupõe discussões, concessões, ciúmes, distância... E tudo isto exige paciência, dedicação, comprometimento, tolerância, respeito, abertura de espírito, humor e acima de tudo Amor. O Amor é um sentimento que não se compadece com pressas nem estados emocionais passageiros. Posso acreditar na paixão, no desejo, na química, à primeira vista, mas nunca no Amor. Apaixonar-se, ou melhor nomeado enamorar-se é um processo que demorar o seu tempo. É amar não só as coisas que gostamos na outra pessoa mas sobretudo as que não gostamos. É o ressonar, é o tirar-nos o lençol, é o deixar a tampa da sanita levantada, é o meter Ketchup em tudo que é comida, é o beber pelo pacote, é o deixar a roupa desarrumada, é tudo isto e mais alguma coisa. É pensar nestas coisas todas que nos tiram do sério mas que nós não conseguimos deixar de amar. São aquelas raízes que devagar se vão agarrando ao coração. E aqueles que, como eu, não conseguem deixar de acreditar neste tipo de Amor caloroso, completo, corajoso, refugia-se na não entrega de uma relação sem compromisso. A amizade colorida não é mais do que poder dar e receber afecto sem haver o receio de ser magoado. Porque as pessoas que culpam a relação mais não fazem do que querer proteger-se. Assim entregam-se mas não por completo. Tem aquela reserva que lhes permite saltar fora do barco antes de atingir o iceberg. Mas esse tipo de relação completa-nos? Não! A longo prazo é claro que não. É talvez um entretanto. Haverá quem diga que mais vale só que mal acompanhado. Calma, ninguém diz que as amizade coloridas deverão ser com qualquer um. De todo. Deverá ser uma pessoa que mereça todos os nossos sentimentos bons (menos o Amor) e vice-versa. Uma amizade colorida que não nos faça bem deve ser terminada tal como um namoro. E se acharmos que devemos estar sozinhos é porque primeiro precisamos resolver o Amor mais fundamental: Amor-Próprio!!
domingo, março 18, 2012
Estava eu a folhear o caderno principal do Expresso de Sábado, quando na página 31 vejo um anúncio. Era um anúncio ao site de encontros secondlove.pt. O slogan “flertar não é só para solteiros” já é polémico numa sociedade monogâmica e supostamente fiel, mas o que mais me chamou à atenção foi a estatística anexa: 74% das mulheres sentem-se mais atraentes quando têm um caso. Não que desconfie da sua veracidade mas de como se chegou a este número. Dentro do universo de mulheres que tem um caso, ¾ sentem-se mais atraentes? Diria que é pouco. Aliás tenho a certeza que é mais. E como questionaram as mulheres? Fiquei curioso com tudo isto…
quinta-feira, março 15, 2012
Imaginem que gostam de uma pessoa. Imaginem que essa pessoa namorou com uma personalidade famosa (fosse um actor, cantor, futebolista, etc). Imaginem agora que as coisas não correm bem com a pessoa de que gostam. Através de um fenómeno de transferência incrível passamos a não gostar de nada que tenha a ver com a celebridade, ainda que não a conheçamos pessoalmente. Não podemos ver filmes, ouvir músicas ou ver jogos que possam remotamente fazer-nos lembrar o famoso e, por consequência, a pessoa de que gostamos. Estranho? Sim, muito. Mas verídico. E é por causa disto que tenho de dar razão a Pascal: “O Coração tem razões que a própria Razão desconhece”.
terça-feira, fevereiro 28, 2012
Quem me conhece sabe que defendo muitas vezes as mulheres face à irracionalidade masculina! Porém há dias em que sabe bem defender os homens. E esta é uma delas! Todas as mulheres defendem normalmente os maridos / namorados / amantes das outras, esquecendo que todos temos defeitos. Ouçam e aprendam...
domingo, fevereiro 26, 2012
Desde o momento em que temos consciência de nós mesmos que nos vemos confrontados com decisões e escolhas. Todo e qualquer caminho que tomamos nos faz seguir um rumo diferente.
Aqueles que acreditam no destino dir-me-ão que por muitas voltas que dermos, as mesmas oportunidades e obstáculos se nos vão deparar irremediavelmente. Os defensores do livro-arbítrio total não acreditam nessas coisas, afirmando que cada escolha nos guia numa direcção única e sem repetições. A minha opinião estará no meio destas duas vertentes. Se por um lado acredito que o destino nos coloca os mesmos dilemas algumas vezes (continuo a gostar da frase que diz que as coincidências são a forma de Deus se manter anónimo), também atribuo muito peso às decisões humanas (que não devem ser tomadas de ânimo leve).
Mesmo as escolhas que acreditamos só nos afectarem a nós, irão afectar algo ou alguém. O célebre Butterfly Effect, ou seja, o bater das asas de uma borboleta de um lado do mundo provoca um furacão do outro lado. Que não haja dúvida! Se a vida nos coloca a hipótese de nos apaixonarmos e viver esse amor, devemos aproveitar. Mas de coração aberto. Se sabemos que não nos vamos dar por completo, não devemos enganar a nós ou à outra pessoa. Aliás em tudo devemos ser sinceros. Só assim teremos algum controlo naquilo que muitas pessoas chamam "Vida".
PS- Sabe bem estar de volta...
Aqueles que acreditam no destino dir-me-ão que por muitas voltas que dermos, as mesmas oportunidades e obstáculos se nos vão deparar irremediavelmente. Os defensores do livro-arbítrio total não acreditam nessas coisas, afirmando que cada escolha nos guia numa direcção única e sem repetições. A minha opinião estará no meio destas duas vertentes. Se por um lado acredito que o destino nos coloca os mesmos dilemas algumas vezes (continuo a gostar da frase que diz que as coincidências são a forma de Deus se manter anónimo), também atribuo muito peso às decisões humanas (que não devem ser tomadas de ânimo leve).
Mesmo as escolhas que acreditamos só nos afectarem a nós, irão afectar algo ou alguém. O célebre Butterfly Effect, ou seja, o bater das asas de uma borboleta de um lado do mundo provoca um furacão do outro lado. Que não haja dúvida! Se a vida nos coloca a hipótese de nos apaixonarmos e viver esse amor, devemos aproveitar. Mas de coração aberto. Se sabemos que não nos vamos dar por completo, não devemos enganar a nós ou à outra pessoa. Aliás em tudo devemos ser sinceros. Só assim teremos algum controlo naquilo que muitas pessoas chamam "Vida".
PS- Sabe bem estar de volta...
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