segunda-feira, agosto 31, 2009

Durante estes dias tive a tal conversa interior entre o narrador e o Alfie! O Alfie talvez sofra menos, mas também passa mais tempo sozinho. Acho que é o equilibrio! O tal cabrão fofinho... Olhem, tipo esta música do Leonard Cohen...



PS- Esta música não vos faz dançar?

quinta-feira, agosto 27, 2009

Um bocadinho de saudades deste sorriso...

quarta-feira, agosto 26, 2009

Provavelmente o original da música era uma conversa, mas eu sempre ouvi esta música como uma conversa interior! Alfie é o homem egoísta dentro de mim, aquele que não acredita no amor, apenas nas relações superficiais. Alfie é o cabrão que conquista as mulheres sem respeitar os seus sentimentos. O narrador da música é tudo o resto! É o homem que vê cada mulher como um monumento à beleza, um santuário de sentimentos, um eterno crente no amor. Mas a cada dia que passa vejo mais e mais Alfies! E vejo as mulheres a perderem-se de amor pelos Alfies deste mundo. Tive um blog que se chamava O último dos românticos! Já aí achava que o romantismo se estava a perder. Já me chamaram príncipe! Que era o príncipe de alguém, que seria o príncipe de alguém. Mas a verdade é que aqui estou! Uma casa vazia, uma cama vazia, um vida incompleta. E vejo à minha volta amigos a desprezar mulheres fantásticas, que correm atrás deles como se fossem perfeitos. Não me interpretem mal! Não é a inveja que me faz escrever isto. É puramente a triteza! Afinal este é o Diário de um Homem Sentimental. Onde me exponho... Onde belíssimas mulheres aqui vem e dizem que gostam das minhas palavras, dos meus sentimentos! Mas e depois? E lá fora? No mundo real, a maioria acaba por se enamorar não por aqueles com os melhores sentimentos ou palavras mas pelos Alfies desta vida. O meu sorriso vai desaparecendo... Vão-se perdendo as minhas palavras... Vejam a letra e percebam o que quero dizer...



Alfie

Whats it all about, alfie?
Is it just for the moment we live?
Whats it all about when you sort it out, alfie?
Are we meant to take more than we give
Or are we meant to be kind?
And if only fools are kind, alfie,
Then I guess its wise to be cruel.
And if life belongs only to the strong, alfie,
What will you lend on an old golden rule?
As sure as I believe theres a heaven above, alfie,
I know theres something much more,
Something even non-believers can believe in.
I believe in love, alfie.
Without true love we just exist, alfie.
Until you find the love youve missed youre nothing, alfie.
When you walk let your heart lead the way
And youll find love any day, alfie, alfie.

segunda-feira, agosto 24, 2009

Perguntam os meus pais:
- Estás bem?
- Sim, estou bem! - respondo eu.

Sabes, se calhar não sei ser teu amigo! Ou pelo menos ser só teu amigo. Como se faz a passagem de ser amigo, namorado, amante, companheiro, parceiro, confidente, para amigos que se falam de tempos a tempos? Eu não sei. Se tu sabes, melhor para ti.

- Estás bem? - perguntam os meus amigos.
- Estou muito bem! - respondo eu.

Acho que vou alugar meia cama a algum sem-abrigo! Ou então a cama toda. É que me custa chegar lá todos os dias e imaginar como seria encontrar-te. Ou andar a falar pela casa à casa que aparecesses.

- Estás bem? - perguntam as amigas.
- Estou óptimo! - respondo eu.

Elas perguntam-me quando me caso, quando tenho filhos! Mas que culpa tenho eu que agora só pense ter mulatinhos. E tu és o chocolate necessário para esses chocolates de leite. E como dizer-lhes que parece que lhes falta algo? Mas também metades só há duas, e se eu tenho uma e tu a outra, não sobram mais metades...

- Estás bem? - perguntas tu.
- Porra, tou fantástico, mas não estou completo...

PS- Ninguém me vai perguntar se tou bem, pois não???

sábado, agosto 22, 2009

Já aqui falei da minha relação com as redes sociais! Concordo com algumas coisas que o MST disse, mas também tenho de afirmar com todas as letras que os hi5, facebooks, blogs já me deram muitas coisas boas... Mas também não vivo vidrado com estes sites! Não fico preocupado se ninguém me vê ou comenta. Acho que tem o seu espaço. E já agora acho que agora trabalho melhor com o Twitter (http://twitter.com/chicodelmundo)... Só para contrariar...

quinta-feira, agosto 20, 2009

Miguel Sousa Tavares acerca das redes sociais! Cru mas com muita verdade pelo meio...

Let's face it

Pergunta-se a alguém porque está no Facebook e a primeira resposta é: "porque me interessa profissionalmente, para estabelecer contactos". Como - um tipo é dentista (ou fotógrafo, ou canalizador ou advogado) e angaria clientes no Facebook? "Não, claro, que não!", respondem logo. Então? Porque têm negócios ou produtos que lhes interessa divulgar - resposta nº 2. Ah, então é uma rede de comerciantes, que aproveitam a publicidade grátis? "Bem, também não", respondem, já levemente embaraçados. Afinal, insisto, é porquê? "Por exemplo: serve para encontrar os antigos colegas da Primária ou do Liceu" - resposta nº 3, já levemente irritada. (E eu fico a pensar para comigo: interessa-me assim tanto encontrar os antigos colegas do Liceu ou da Primária? Francamente, não. Eles que me perdoem, mas a vida não se faz a andar para trás). Passemos, então, a outro tipo de dúvidas que a minha curiosidade gostaria de ver esclarecidas.
F tem 1243 'amigos' e 'amigas' registadas - uma multidão (e eu que detesto mutidões...).
- Tens mesmo 1243 amigos?
- Não, claro que não!
- Então porque estão registados como teus amigos?
- Porque pediram e eu os aceitei.
- Se os aceitaste é porque os queres como amigos: tens de lhes escrever de vez em quando, mandar notícias, responder quando eles escrevem...
- Só respondo quando quero. E à maior parte não respondo.
- Não consigo perceber...
- O quê?
- É que toda a gente diz o mesmo, quando pergunto isto: que só têm essas legiões de amigos porque lhes pediram e eles aceitaram. Parece que ninguém pede, toda a gente se limita a aceitar; e, depois, todos juram que só respondem a alguns. Sendo assim, não consigo entender como e para quê têm esses 'amigos todos'.
Fim de conversa. Já fiz esta conversa várias vezes, já tive esta discussão com amigos inúmeras vezes e ninguém sai da sua: eles do Facebook, eu da minha perplexidade. Na verdade, só há uma resposta que eu entenderia: estão no Facebook porque não conseguem enfrentar a solidão e vivemos um tempo em que, quanto mais se comunica, quanto mais se fala, quanto mais se apregoa, mais a solidão é funda e irremediável. E o Facebook é o instrumento perfeito para criar a ilusão de que não se está sozinho, mas acompanhado por uma vastidão de amigos. Basta escolher um 'perfil', carregar num botão e esperar que um desconhecido nos aceite como amigo. E, se esse não aceitar, há mais uns milhões, o universo todo, para tentar de novo. Quem disse que é difícil fazer amigos? Que é difícil encontrar pessoas interessantes? Que, hoje em dia, não há tempo para conhecer pessoas novas? Que as relações humanas são complicadas? Eis o instrumento que veio pôr fim a tudo isso. Agora, com o Facebook, só está só quem quer.
Essa explicação eu entenderia: é séria, é real, é humilde. Só que, essa, ninguém a dá. Menos ainda se atreverão a confessar outro tipo de razões pelas quais eu desconfio que muita dessa Humanidade perde horas preciosas das suas vidas amarrada à coisa (embora todos jurem também que raramente lá estão). As razões inconfessadas são estas (e isto é uma teoria muito pessoal): a) - para arranjar parceiros amorosos ou apenas sexuais; b) - para se exibirem a si mesmos, às suas vidas, às fascinantes personagens que todos se imaginam ser; e c) - para vasculharem a vida dos outros.
Vá, venham, caiam-me todos em cima. Estou aqui para dar o peito às balas dos 'amigos'. É verdade que eu sou, por natureza, o oposto da filosofia da coisa: detesto falar ao telefone, só abro o correio uma vez por mês, só respondo a mails de trabalho ou aos dos verdadeiros amigos que conheço, de carne, osso e alma, odeio expor a minha vida (já tão devassada, inventada e caluniada em blogues que por aí circulam) e interessa-me nada a vida privada dos outros. Gosto de fazer amigos de outra maneira, de ter encontros de outra forma, por acaso olhos nos olhos (embora haja gente que consegue mentir olhos nos olhos e tranquilamente). E não consigo simplesmente entender essa fórmula de as amizades circularem em rede, tipo-D. Branca, 'temos x amigos em comum, vamos ser amigos também', numa progressão geométrica imparável e absurda, até ao ponto em que o universo inteiro acabará amigo, todos uns dos outros, nesse admirável pesadelo novo do Facebook.
Vocês, os 'amigos' do Facebook, conseguiram transformar em realidade o pesadelo do Orwell e o sonho de todas as polícias: montaram uma rede onde todos se cruzam e expõem, onde é fácil descobrir o paradeiro de cada um, mesmo quando ele não quer, onde se estabelecem relações amorosas por magnetismo virtual, se desvendam traições e adultérios, se partilham segredos no meio da multidão, se revelam as fotografias e as andanças que deveriam ser íntimas, e onde se faz tudo isso com uma compulsão de drogados, viciados em voeyurismo e exibicionismo. Vocês, caros 'amigos' e 'amigas', transformaram o Big Brother numa realidade planetária. Mas com a diferença de que não é ele que vos vigia contra vontade, mas vocês que se lhe oferecem voluntariamente.
Era de esperar que aqui chegássemos: os sinais estavam todos lá e cada vez mais nítidos. Os dois barómetros principais, para quem tenha estado atento, foram a crescente profusão das revistas ditas 'sociais' e a crescente audiência dos programas de TV ditos 'populares'. Os primeiros transformaram inutilidades em celebridades, os segundos aliciaram o 'povo' a conquistar os seus minutos de fama, exibindo-se para um catálogo de vícios onde os degradaram a um extremo indecoroso, convencendo-os de que eram ídolos e corajosos. Juntos, as revistas sociais e os programas populares de TV levaram a pobre gente a acreditar que eles próprios podiam transformar-se na notícia, saltando de espectadores para actores principais. Não pelo que fazem, pelo que são, pelo mérito que têm, pelo exemplo ou pelo valor que dão à sociedade, mas exactamente pelo contrário: porque vão a festas, porque namoram X ou Y, porque fizeram um implante de silicone, ou porque tiveram um filho (e vendem a gravidez, o parto, a saída da maternidade, o primeiro banho, o baptizado, a primeira fralda borrada), ou então porque se tornaram 'vedetas' na televisão, em programas onde se dispuseram a ser acorrentados, chicoteados ou filmados 24 horas por dia, retrete incluída. E assim se tornaram eles próprios na notícia.
Mas como não cabem todos nas revistas ou nos programas televisivos, e como todos queriam beber da mesma água, os sobrantes encontraram no Facebook o instrumento exactamente adequado a esta ânsia de protagonismo, a esta irresistível compulsão de partilha que a todos reanima, com um sopro de vida como há muito não varria o mundo. Está bem, concedo que, pelo que me tenho apercebido e no que a Portugal diz respeito, o clube está acima do nível das revistas sociais ou do lixo televisivo: há para ali alguns intelectuais, ou autonomeados como tal, bastante gente perfeitamente frequentável noutras circunstâncias, muita gente interessante e outra desarmante, e muitíssimas mulheres que não são nada de deitar fora, sob vários aspectos (e, sobretudo, muita outra gente que só lá está porque os outros estão e têm medo de não serem 'modernos', ficando de fora). E confesso também que é isso o que mais me preocupa: será que sobra alguém para fora, onde também continua a haver vida, embora sob outra forma? Será que sobra alguém que se possa e valha a pena encontrar num café, num cinema, numa praia, num aeroporto? Ou vai tudo viver, envelhecer e morrer agarrado ao Facebook, sob o desagradável olhar de todos os outros? E a seguir, o que se seguirá?
Ó desgraçados, voltem antes que seja tarde!

terça-feira, agosto 18, 2009

O sucesso de um anúncio publicitário vê-se pela forma como se cola à nossa memória e ao nosso subconsciente! Pois bem, acho que todos nós reconhecemos esta marca...





terça-feira, agosto 11, 2009

O Sudoeste! Primeira vez! Muito bom! Brutal mesmo! Dizem-me que esteve menos gente que o costume, mas eu acho que estiveram as pessoas suficientes para haver um convivio fantástico.



Eu e dois amigos na maior tenda do acampamento. Um T3 com uma área abusiva! Toda a gente que passava comentava que parecia uma casa, um palácio, a mansão do Cristiano Ronaldo e até uma cidade! Em termos de dormir e comer estivemos muito bem instalados.



O espírito do festival é de amena cavaqueira. Toda a gente pega uns com os outros. Tirando alguns stresses desnecessários, é tudo muito zen, muito tranquilo! Como este talento perdido no meio do acampamento...



Nós chegamos no domingo, bem antes dos concertos e pudemos apreciar o lado mais social! Muito convívio, muita praia, muita loucura. Aproveito para vos mostrar como será o novo equipamento do FCP com o seu novo reforço...



Depois os concertos! Vamos por dias...

- Na Quarta-feira, David Guetta deu as boas-vindas aos festivaleiros com um grande set...

- Na Quinta-Feira, Buraka deu um concerto electrizante! Mais de 30000 pessoas vibraram ao som deles. Querem um exemplo?




No Palco Positive Vibes (mais do reggae) Anthony B deu um belo concerto. Aliás, vão reparar que falarei muito deste palco...

- Na Sexta, o dia que muitas pessoas tinham dúvidas. Pois bem, foi uma grandiosa noite. Carlinhos Brown deu um grande concerto e teve o azar de tocar muito cedo. Mas ele não sabe cantar mal.




A seguir o concerto poderoso de MadCon... Aqui com o tema mais conhecido...



A seguir, para mim, o concerto do Sudoeste! Muitas pessoas punham em dúvida Mariza. "Ouvir Fado no Sudoeste???" ou "Ela não vai conseguir puxar pelo público!" Pois bem, vejam e ouçam o crescendo da adesão do público até a apoteose brutal da versão de Skunk Anasie...











Deolinda entraram muito bem no espírito e deram um concerto muito alegre...



Shaggy foi fantástico no seu reggae contagiante...





E para terminar este dia a grande desilusão do Sudoeste para mim! Não escondo que Zero 7 era uma das bandas que mais queria ver. E fiquei de rastos! Aliás abandonei o concerto a meio. Muito pouco entusiasmantes e com poucos temas emblemáticos. Fica aqui um dos melhores momentos...



- No sábado, o dia Rock! Blind Zero muito seguros e é claro o muito saudado regresso dos Faith No More... Mike Patton é louco de pedra...





No palco reggae, os Mad Caddies e o filho de Bob Marley, Kymani Marley deram show...



- No último dia, Marcelo D2 num concerto muito bom...



Basement Jaxx foram aquilo que são sempre... Fabulosos e com mais de 40 temas num concerto incrível...



E o fim do Festival para mim com os legendários embaixadores do Reggae, os Third World! (a qualidade de imagens do concerto deles não era boa, por isso deixo só os temas)





E para o fecho a loucura dos Pow Pow Movement...



Foram dias memoráveis cheio de episódios que davam grandes estórias. Mas fiz um pacto com os amigos que "What happens in Sudoeste, stays in Sudoeste"! Deixo no entanto algumas palavras e expressões chave para memória futura:

"Tostinhas"; "Rabina"; "Pechincha"; "Lurdes"; "La Betonera Humana"; "El Corleone"; "Tenda dos Comidos"; "Mansão do Cristiano Ronaldo"; "Amo você"; "Depois elas dão-se"; "T9"; "Síndrome da Mão de Pedinte"; "Põe Hip-Hop, pah"...

segunda-feira, agosto 10, 2009

Cheguei do Sudoeste, mas hoje o dia é dedicado a este senhor enorme de Portugal! Saber que ele partiu foi uma notícia tristíssima... Ele tinha o sorriso malandro mais doce do nosso país...

sábado, agosto 01, 2009

Último capítulo...

"Bela H.,
peço-te desculpa! Porque não sei como te deixar. Estarei sempre aqui..."

PS- Vou a partir de hoje para sul a caminho do Sudoeste! Até já...