quinta-feira, abril 30, 2009
Ora bem, mostrando que apesar de conhecer muito, é impossivel saber tudo sobre as mulheres, uma amiga disse-me que este blog não dizia muito de mim! Pois bem, decidi então por na mão das minhas leitoras o que querem saber sobre mim ou sobre o mundo dos homens. Todas as perguntas, curiosidades, cusquices serão respondidas sem rodeios... Fico à espera...
quarta-feira, abril 29, 2009
domingo, abril 26, 2009
Aqui falei há dias de Susan Boyle e da primeira oportunidade que poderá ter através do Britain Got Talent! Shaheen tem 12 anos e talvez tenha a sua oportunidade. Na primeira aparição em frente ao público e juizes teve uma má escolha de primeira canção. Poderia ter sido o fim de tudo! Mas não. Simon Cowell decidiu dar outra chance e pediu para cantar outra coisa. E depois... Depois é o que se pode ver no video...
sexta-feira, abril 24, 2009
Ora, é quando recebemos miminhos blogosféricos de belas meninas que dá mais vontade de continuar! Assim:
Primeiro a bela Bombokinha ofereceu-me este prémio que partilho com todos os leitores deste blog...
E depois a bela Pipoca dos Saltos Altos deixou-me este belo elogio...
"És o primeiro homem com quem me identifico a falar de Amor. Gostei muito de descobrir o teu blogue!"
Bom ouvir estas coisas...
Primeiro a bela Bombokinha ofereceu-me este prémio que partilho com todos os leitores deste blog...
E depois a bela Pipoca dos Saltos Altos deixou-me este belo elogio...
"És o primeiro homem com quem me identifico a falar de Amor. Gostei muito de descobrir o teu blogue!"
Bom ouvir estas coisas...
sábado, abril 18, 2009
Sinceramente não há uma pessoa que a olhar para Susan Boyle, não pense que ela se enganou e apareceu para limpar os camarins. Ainda mais do que quando foi Paul Potts! Porque estamos habituados a Britneys e Rihannas e não achamos que uma pessoa de 47 anos e não tão atraente seja capaz de por de boca aberta! Mas pôs.. Eu nunca, nunca, em todos os programas que acompanhei, vi o Simon Cowell com um sorriso tão aberto e sincero... aqui fica...
quinta-feira, abril 16, 2009
Um caro amigo mostrou-me um projecto ao qual se encontra ligado e que achei por bem divulgar:
Foi inaugurado o site antigosalunos.net, destinado ao reencontro de antigas amizades dos nossos tempos de estudo ou mesmo de qualquer tipo de cursos pós-graduações ou afins. Na base de dados, encontram-se incluídos todos os tipos de instituições, desde jardins de infância até universidades. As que não se encontrarem na base de dados (instituições ou cursos), está previsto o envio facilitado, para o site, de uma info, pelo utilizador, de um mail solicitando a inclusão da instituição/curso em falta.
Sendo assim e assin sendo, incito-vos a irem espreitar e participar nesta bela ideia...
Foi inaugurado o site antigosalunos.net, destinado ao reencontro de antigas amizades dos nossos tempos de estudo ou mesmo de qualquer tipo de cursos pós-graduações ou afins. Na base de dados, encontram-se incluídos todos os tipos de instituições, desde jardins de infância até universidades. As que não se encontrarem na base de dados (instituições ou cursos), está previsto o envio facilitado, para o site, de uma info, pelo utilizador, de um mail solicitando a inclusão da instituição/curso em falta.
Sendo assim e assin sendo, incito-vos a irem espreitar e participar nesta bela ideia...
terça-feira, abril 14, 2009
sexta-feira, abril 10, 2009
O paradoxo egoísta do amor
Diz-se que o amor para ser completo tem de ser partilhado. Temos que dar para receber. E nessa altura tornamo-nos exigentes e em última instância egoistas. O amor numa escala maior que a amizade, exige tempo, dedicação, atenção, carinho. Porque os amigos, tal como a família, estarão sempre lá. Sabemos que podemos estar sem ver um amigo ou um primo durante dez anos que ele continuará a ser o amigo ou primo. E o Amor? O Amor alimenta-se de dias, de toque, de constância. Ou será que não? Será que um verdadeiro Amor sobrevive às esquinas de tempo, à inclemência da distância, ao perigo da intermitência? Acho que sim. Um verdadeiro Amor, sim. Resiste até à passagem de outras pessoas pela nossa vida. Porque o nosso corpo é egoista, exige a presença física de alguém, mas o coração é ainda mais egoísta porque alimenta-se e sacia-se com uma determinada pessoa. O ser humano tem vários amores ao longo da vida. O coração engana-se algumas vezes, pensado que encontrou a pessoa certa. Depois compreende que não, chora e procura outro. Porque o ser humano não consegue abdicar do Amor uma vida inteira. Algumas vezes pode não encontrar a metade da sua laranja, a sua cara-metade, o outro corpo da sua alma. Outras descobrem tarde na vida, ainda que a tempo porque basta um dia de Amor partilhado para que uma vida sem Amor seja esquecida. Outras ainda descobrem-na quando estão comprometidas e tem então duas hipóteses: honrar os compromissos anteriores com o consolo que descobriu a sua cara-metade ou romper com os compromissos porque não se consegue ser leal à pessoa com quem se está quando o coração sabe que existe outra que o faz sentir mais completa.
Lembro muitas vezes Gabriel Garcia Marquez e o seu "El Amor en los tiempos del cólera". Ele conseguiu captar a essência de todos os paradoxos que aqui falei. Florentino e Fermina vivem um amor juvenil, febril. Dir-se-ia que tinham tido a sorte de ter encontrado o Amor ainda jovens. Mas não! As circuntâncias da vida tinham outros desígnios. Para ela o casamento com Juvenal Urbino. Um casamento de sentimentos estáveis e duradouros que resistiu 50 anos e apenas sucumbiu com a morte. Para ele inúmeras mulheres, anotadas num caderninho que matavam a fome do corpo mas não da alma. E por isso passados mais de cinco décadas, Florentino decidiu declarar o seu Amor pela segunda vez. Fermina não resistiu ao apelo que o seu coração adormeceu. E juntos comumgaram do resto dos dias e as intermináveis viagens do vapor.
Por isso já afirmei noutra ocasião a diferença entre a fidelidade e a lealdade. Por muito que se queira não se pode enganar o coração...
Diz-se que o amor para ser completo tem de ser partilhado. Temos que dar para receber. E nessa altura tornamo-nos exigentes e em última instância egoistas. O amor numa escala maior que a amizade, exige tempo, dedicação, atenção, carinho. Porque os amigos, tal como a família, estarão sempre lá. Sabemos que podemos estar sem ver um amigo ou um primo durante dez anos que ele continuará a ser o amigo ou primo. E o Amor? O Amor alimenta-se de dias, de toque, de constância. Ou será que não? Será que um verdadeiro Amor sobrevive às esquinas de tempo, à inclemência da distância, ao perigo da intermitência? Acho que sim. Um verdadeiro Amor, sim. Resiste até à passagem de outras pessoas pela nossa vida. Porque o nosso corpo é egoista, exige a presença física de alguém, mas o coração é ainda mais egoísta porque alimenta-se e sacia-se com uma determinada pessoa. O ser humano tem vários amores ao longo da vida. O coração engana-se algumas vezes, pensado que encontrou a pessoa certa. Depois compreende que não, chora e procura outro. Porque o ser humano não consegue abdicar do Amor uma vida inteira. Algumas vezes pode não encontrar a metade da sua laranja, a sua cara-metade, o outro corpo da sua alma. Outras descobrem tarde na vida, ainda que a tempo porque basta um dia de Amor partilhado para que uma vida sem Amor seja esquecida. Outras ainda descobrem-na quando estão comprometidas e tem então duas hipóteses: honrar os compromissos anteriores com o consolo que descobriu a sua cara-metade ou romper com os compromissos porque não se consegue ser leal à pessoa com quem se está quando o coração sabe que existe outra que o faz sentir mais completa.
Lembro muitas vezes Gabriel Garcia Marquez e o seu "El Amor en los tiempos del cólera". Ele conseguiu captar a essência de todos os paradoxos que aqui falei. Florentino e Fermina vivem um amor juvenil, febril. Dir-se-ia que tinham tido a sorte de ter encontrado o Amor ainda jovens. Mas não! As circuntâncias da vida tinham outros desígnios. Para ela o casamento com Juvenal Urbino. Um casamento de sentimentos estáveis e duradouros que resistiu 50 anos e apenas sucumbiu com a morte. Para ele inúmeras mulheres, anotadas num caderninho que matavam a fome do corpo mas não da alma. E por isso passados mais de cinco décadas, Florentino decidiu declarar o seu Amor pela segunda vez. Fermina não resistiu ao apelo que o seu coração adormeceu. E juntos comumgaram do resto dos dias e as intermináveis viagens do vapor.
Por isso já afirmei noutra ocasião a diferença entre a fidelidade e a lealdade. Por muito que se queira não se pode enganar o coração...
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