sexta-feira, janeiro 29, 2010

Uma das melhores campanhas que tenho visto nos últimos tempos! E que bem preciso era em Portugal adoptar-se isto...

quarta-feira, janeiro 27, 2010

Mandaram-me esta piada por mail e não resisti a divulga-la:

Citação Feminina do dia:

Os homens são como os pavimentos: Se os montarmos bem... podemos pisá-los durante 30 anos!!!

sexta-feira, janeiro 22, 2010

Um texto de Luis Fernando Veríssimo sobre a barba...

Um homem fazendo a barba na frente do espelho está num momento crucial da sua existência. É um momento que se repete todas as manhãs, tão banal que ele mesmo não se dá conta do seu significado maior. Mas todas as manhãs o homem se depara com uma escolha que pode mudar a sua vida. Deixo ou não deixo crescer a barba?
A barba quer existir. Todos os dias ela tenta. Todos os dias aparecem as pontas dos fios que, se o homem deixar, crescerão, ocuparão o seu rosto e mudarão o seu visual e possivelmente a sua personalidade e o seu destino. E tudo depende da crucial escolha de todas as manhãs: rapar ou não rapar? Escanhoar-se ou não escanhoar-se? Ser ou não ser um homem com barba? E com que tipo de barba?
A escolha do homem pode ser apenas experimentar. Ele pensa: Não faço a barba por alguns dias, vejo como ela cresce e como é que fica, depois decido que tipo de barba eu quero. Posso deixá-la crescer desimpedida, sem retoques, ou posso guiá-la, aparando aqui, desbastando ali, como um artista redesenhando o próprio rosto. É óbvio que Deus e a Natureza querem que eu tenha uma barba, senão ela não insistiria tanto em crescer, mas a decisão de como ela vai ser - que tamanho (Robinson Crusoé ou Lula?), que estilo (renascentista, intelectual desleixado, etc.) - depende unicamente de mim. A genética, a biologia, o meio ambiente e o saldo bancário determinam o que eu sou, mas da decoração do meu rosto cuido eu.
É comum você encontrar barbas tão estranhas que deixam a dúvida: como será que o seu portador se imagina para ter uma barba assim? Que possível autoimagem ou critério estético tem um homem cuja barba se resume num tufo abaixo do lábio inferior? Ou num bigode fino que desce pelos lados da boca em tiras que se reencontram na ponta do queixo? Você pode aceitar uma barba tipo Dom Pedro II como apenas uma homenagem patriótica, mas aquele seu pacato amigo que um dia aparece com o bigode do chanceler Von Bismarck certamente decidiu mostrar ao mundo que não é nada do que parecia ser, escanhoado. Ou era mas não é mais.
Alguns bigodes hoje são inconcebíveis. Depois de Hitler, ninguém mais quis ter o bigode do Carlitos. E se você decidiu ter o bigode do Nietzsche para dar uma ideia de vigor físico e mental, saiba que o projecto levará muitos anos. Quando o bigode finalmente atingir a dimensão desejada para impressionar, estará totalmente branco, e a única impressão que você dará será a de um bom velhinho, em vez de um leão da filosofia. Um bigode como o do Nietzsche precisa ser começado na infância.
Você está na frente do espelho. Uma manhã como qualquer outra. Aparelho de barbear ou barbeador eléctrico na mão. E de repente você decide: Vou mudar de cara. Está implícito na sua decisão que você quer ser outro, com outra vida, mas por enquanto só o que você pensa é: Já que a barba insiste tanto em crescer, que cresça. Que apareça. Dou permissão. Depois escolherei a cara que quero ter. Mas no seu subconsciente você já está escolhendo. Um cavanhaque. Sim, um cavanhaque. Talvez um bigode com as pontas reviradas. Ou então... Sim, Mefistófeles. É isso. Uma barba indisfarçavelmente demoníaca. Vamos ver que vida vem junto.
- Querido, você não fez a barba hoje?
- Não. Decidi dar uma folga.
- Fica um aspecto tão sujo...
Você sorri. Ela não sabe o que a espera.

quarta-feira, janeiro 20, 2010

Que grande frase!

"É erro vulgar confundir o desejo com o querer. O desejo mede os obstáculos; a vontade vence-os." (Alexandre Herculano)

domingo, janeiro 17, 2010

(continuação)

Depois de uns momentos, desceram as escadas e mais uma vez sentiram os olhares, desta vez com alguma curiosidade extra pelo tempo demorado no primeiro andar. Chegaram à mesa e as bebidas esperavam por eles. Ele foi respondendo às perguntas dela sobre aquele universo. Ele lá foi explicando o que sabia. Ao ver a porta abrir-se e ver o casal que chegava, ele sorriu e disse que tinham chegado os melhores professores que podiam ter. Era o casal que o tinha levado lá a primeira vez. Logo os descobriram e foram ter com eles à mesa. Rápidas apresentações e a sonora cumplicidade masculina. Eram os dois homens que se conheciam há mais tempo. Ele olhou rapidamente para ela e viu-a a analisar o casal. Os olhos dela tinham rapidamente analisado o homem, mas foi a mulher que lhe chamou logo a atenção. Ele já lhe tinha dito que ela não era um mulherão espampanante, mas que ela ia ficar fixada nela. E tinha razão. Mais baixa que ela mas era incrível como aquele corpo exalava qualquer coisa. Ela não o conseguia definir, mas era óptimo. Uma sexualidade atrevida e libidinosa que a fez estremecer de prazer. E ela ainda só tinha perguntado se ela estava a gostar. Como estava fixada com a boca dela, teve de pedir para repetir. Sim, estava a gostar. Quer dizer, não sabia, estava a achar piada. Ahah! Risos das duas. Entretido à conversa com o amigo, ele gostou do riso partilhado pelo canto do olho. Enquanto o amigo foi buscar bebidas, ele aproximou-se delas. Perguntou de que falavam. Do ambiente, responderam. E riram. Então desta vez decidiste trazer companhia, perguntou a amiga. Sabes que isto foi bom sozinho, mas com ela só melhora. Com ela e connosco então nem se fala, provocou a amiga olhando para ela. Ele teve medo que a provocação tivesse sido demasiado directa e olhou para ela. Ela não parecia intimidada. Finalmente sorriu e disse que tinha curiosidade de muita coisa. O primeiro gelo pareceu quebrado. Seguiram-se belas conversas dos quatro, sempre com o olhar de inveja dos outros clientes que foram chegando. A certa altura uma música mais animada e quando os dois homens dão por eles tem as respectivas mulheres a dançar nas suas costas. Ela encostou-se às costas dele e a amiga às costas do amigo. Os dois riram-se. Sabiam que tinha começado algo. Os dois homens viraram-se e começaram a dançar com elas. Obviamente as mãos e as bocas não ficaram quietas muito tempo. Ele parou e disse que pensava que ela não gostava de beijos em público. Pois, mas este sítio não é normal, respondeu. Aqui dentro não parece haver limites, acrescentou ela. Ahah, eu avisei, disse ele. A dança sensual continuou entre os dois pares. Quis uma volta da música que os dois homens ficassem por trás delas e elas frente a frente bem perto. A música, a sensualidade, o ambiente fê-las aproximarem-se até à distância de um beijo. E beijaram-se. Primeiro timidamente mas depois com a libido ao rubro. A primeira reacção dele foi de surpresa. Não esperava que ela se deixasse levar. Olhou então o amigo, ele sorriu e piscou-lhe o olho. Já tinha visto a sua parceira seduzir outras mulheres. Olhou novamente para ela e viu que estava a apreciar aquele beijo diferente, feminino. Encostou então mais o sei corpo ao dela. Ela sentiu-o bem encostado e as mãos dele a percorrer o seu corpo. Um calor saia dos corpos de ambos. A dança foi-se tornando sexo. As duas mulheres continuaram a beijar-se. Os homens estavam cada vez mais excitados. Beijos no pescoço. Mãos nos seios. As mãos delas são ainda mais atrevidas que as deles e sabem onde tocar para excitar a outra mulher. De repente os olhos dos quatro cruzam-se mas de forma trocada. Assim, o olhar dele encontrou-se com o olhar lascivo da sua amiga, o olhar lascivo do amigo encontrou o dela. Ficaram assim durante um minuto. Em contacto com um corpo mas com um outro olhar. A cena era demasiado excitante. Ele olhou de lado a sala e toda a gente estava vidrada naquele espectáculo delicioso. Ela inclinou a cabeça para trás para lhe falar ao ouvido. Pensou que os limites dela estivessem a ser ultrapassados. Mas não. Ela disse-lhe apenas, vou trocar com ela. A princípio ele não percebeu, mas logo a viu trocar de posição com a amiga. Agora era o corpo da amiga encostada ao dele e o dela encostada ao amigo. Apesar de tremendamente excitado, ele não tinha entendido o porquê da troca. E só depois percebeu! Sendo quase possuída por trás e vendo-o possuir outra por trás, ela olhou-o nos olhos com todo o atrevimento. E ele mergulhou naqueles belíssimos olhos e sentiu um prazer sem palavras. Ali estava ela, provocando-o, sabendo que a ligação deles ia para além dos corpos. Dos deles ou dos corpos dos amigos. A ligação deles estava naquele olhar que os unia sem restrições. Depois de uns minutos assim, viu-a novamente inclinar a cabeça para trás e segredar algo ao ouvido do amigo. Viu-o rir e a acenar com a cabeça! Que fazia ela agora, pensou ele. Então ela segredou algo ao ouvida da amiga e também ela riu. Ficou confuso. A amiga voltou-se e deu-lhe um beijo na boca. Segredou-lhe, hoje quem te leva para a cama é ela! Então percebeu tudo. Muitas coisas novas naquela noite mas ela não ia abdicar dele. Não naquela primeira noite. Os sentidos dela estavam ao rubro e era com ele que ela queria explodir de prazer. Ele sorriu-lhe e puxou-a para si. Anda cá, capuchinho, disse ele. Quero o meu lobo mau, respondeu ela…

(fim)

sexta-feira, janeiro 15, 2010

O seguinte conto é ficcionado. Apenas a resposta a uma provocação.

“É ele quem toca à campainha. Já ali tinha estado com um casal amigo. Mas agora ele não está sozinho. Ela veio com ele. Ouviu-o contar o quanto tinha ficado excitado por ali estar. A porta abre-se. Sobem as escadas com ela à frente. À porta a dona do bar, com um sorriso de quem vê chegar um casal novo, giro. Ele relembra a dona quando ali tinha estado e com quem. O sorriso abre-se ainda mais. Sim, tinha havido flirt entre os dois, mas o sorriso dela é causado por agora ele vir acompanhado. E muito bem acompanhado. Os olhos dela fixam a dona. Ela não gosta de loiras mas há uma sexualidade emanada que a deixa confusa. Agora ela entende porque ele disse que aquele sítio libertava a libido. Sim, há erotismo, há swing, mas acima de tudo há o despertar dos sentidos. Enquanto se deslocam para uma mesa e ele vai buscar duas bebidas, ela estuda o local. Um balcão, uma pequena pista com um varão a meio, algumas mesas à volta. A televisão mostra pornografia mas ela prefere continuar a descobrir. Pouca gente, apenas dois ou três casais. Nenhum elemento dos casais lhe chama a atenção. Noutro sítio talvez não analisasse tanto as pessoas, mas aqui é diferente. Aqui observa-se e é-se observado. Ela sentiu logo isso à entrada. Sabe que um casal como eles chama a atenção. Provocam curiosidade. E desejo. Ela sente esse poder. Uns degraus e duas mesas numa zona mais resguardada. E outro espaço. Ela está curiosa. Ele aguçou-lhe o apetite. Mas ele chega com as bebidas, ela pergunta o que é a outra divisão. Ele ri-se. Conhece-a. Sabe que a curiosidade dela não tem limites. Ele diz anda comigo e agarra-lhe na mão. Atravessam a pista e sentem os olhares a acompanha-los. Passam as mesas recatadas e chegam a uma entrada. Umas escadas sem varão indicam um andar superior. Ele sobe os degraus devagar, sabendo que a curiosidade está a mil. Ela desconfia do que possa ser, mas o desejo faz o coração estar acelerado. Aquele lugar apela a sexo. No fim das escadas, um hall com duas divisões. Ele mostra um primeiro quarto com uma cama enorme. Ela passa por ele e entra no quarto. Imagina quantos corpos nus ali estiveram. Quanto sexo, paixão, desejo, tesão, loucura, luxúria por ali passou. Sente um turbilhão de sentimentos e sensações. Está confusa. Muita coisa lhe causa estranheza. A traição consentida, o ciúme contido, a infidelidade inexistente. E depois encontra a cara dele. Ela conhece o sorriso dele. Nem tanto o da boca, mas o dos olhos. Aquele olhar travesso e malandro que a faz vibrar desde o primeiro dia. Sabe-o capaz das maiores loucuras mas sabe que não há pessoa mais leal. Sem segredos, disse ele desde o princípio. Preferiram chocar-se um ao outro com confidências e desejos, sabendo que o outro aceitaria, do que esconder fosse o que fosse. E por isso estavam ali. Ela não resistiu a sorrir. Sabia que ele a convencia a tudo, mas não tinha medo. Confiava nele. Ele pegou na mão dela e deixou-a entrar sozinha no outro quarto. Ela disse que não se via nada. Ele riu. Ela não percebeu. Ele disse devagar duas palavras: quarto escuro. Imediatamente a memória dela regressou à infância. Às brincadeiras inocentes de crianças que descobrem a sexualidade pela primeira vez. Ela sentiu-se a criança naquele quarto escuro para adultos onde o tacto substituía a luz. Imaginou como poderia ser estar com alguém que não se via, um desconhecido. Mais uma vez procurou o rosto dele e logo descansou nos seus olhos. Ela tinha ainda muito que aprender e conhecer. Mas com ele não sentia medo. Não com ele. Chegou perto dele e deu-lhe um beijo. Ainda não estou preparada para o quarto escuro, confessou. Ele riu com a sinceridade dela e disse-lhe para não se preocupar. Nunca faremos nada que não desejas, assegurou-lhe. O lobo mau e o príncipe. Juntos naquele homem, revelados naquele momento. O homem que a leva a quebrar as suas barreiras, mas sempre segurando-a para não cair. Ele abraçou-a. Sabia que estava a ser muita coisa ao mesmo tempo. Não a queria pressionar. Estavam ali para viver algo em conjunto.

(continua...)

quinta-feira, janeiro 14, 2010

Hoje deixo-vos uma música de quando em vez assola este blog! Chama-se "Solitary Man" e desta vez na versão de Johnny Cash e Neil Diamond! Amanhã há uma surpresa para todos.

quarta-feira, janeiro 13, 2010

Na semana passada falava com uma amiga algo que já tinha dito aqui! O rácio de mulheres bonitas em Portugal é maior do que o rácio de homens bonitos. Por isso seja mais normal encontrar uma mulher bonita com um homem feio que o contrário. E anteontem falava com outra amiga sobre as sms recebidas. Ela perguntou-me se eu recebia muitas sms e eu respondi que sim. Ela disse que pensava que as mulheres recebiam mais sms. Eu discordei e explico porquê! Uma sms, e falo daquelas sms que claramente são a entabulação de uma conversa, representa uma vontade. Ora, normalmente, um homem quando está com vontade de algo, manda uma sms universal a várias mulheres e depois decide por entre as que responderam. Já as mulheres tem no máximo um ou dois homens a quem mandar estas sms. São aqueles homens com quem não tem uma relação de namoro mas que, das duas uma, ou são os seus guilty pleasures (homens que sabem que nunca conquistarão mas não lhes resistem) ou amigos coloridos (aqueles amigos com quem desabafa mas não resiste a algo mais). Já aqui confessei que sou estas duas coisas de algumas belas meninas. Logo, de quando em vez recebo uma sms dessas. E nessa altura, duas reacções possiveis: namoro e com humor explico que agora só uma pessoa me possui ou não namoro e faço belas coisas. Por isso é que normalmente recebo mais desse tipo de sms do que envio...

segunda-feira, janeiro 11, 2010

Estou de volta!! Uiiiiii Jasussssss........

Eu na Suécia sou muito conhecido...

sexta-feira, janeiro 01, 2010

Caras leitoras e leitores,

sei que tenho em vocês fiéis seguidores e por isso peço-vos desculpa! Vou desaparecer do blog umas semanas. Está tudo bem! Apenas vou fazer umas coisas e não estarei por aqui. Umas semanas e estarei de volta! Entretando, puff....;)